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ÔNIBUS DE GRAÇA


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Vereador Herivelto Oliveira defende estudo sobre tarifa zero em Curitiba


Que tal você andar de ônibus sem precisar pagar passagem?


“O que parece "fake-news" ou milagre é possível, sim. Este é um modelo que já funciona em diversas cidades do mundo”.


A afirmação é do jornalista e vereador Herivelto Oliveira, líder do Cidadania na Câmara Municipal. Herivelto lembra que o contrato com as empresas que operam o transporte coletivo da capital vence em 2025, fato que possibilita a abertura de um amplo debate sobre o tema. “Temos que aproveitar o momento para discutir com toda sociedade caminhos inovadores”, sugere.


No caso de Curitiba, o sistema é regido por um contrato com diversas empresas e a formação do preço da passagem se dá a partir de uma vasta planilha de custos. Atualmente, o curitibano paga R$ 4,50 pela tarifa. A ideia de zerar este valor é do engenheiro Edilson Miranda. Ele tem uma carreira feita em empresas de ônibus e conhece o sistema, que custa em média 82 milhões de reais por mês. Atualmente o valor está em torno de 50 milhões por causa da pandemia. Miranda foi buscar a alternativa no cadastro de empregados da cidade, onde temos em torno de 900.000 trabalhadores, o que daria um custo mensal de R$ 90,00 (a divisão do custo do transporte pelo número de empregados). Pronto: o sistema estaria pago. Essa simulação pode apresentar valores ainda menores se considerarmos que o custo das empresas tende a baixar, já que não haverá mais o cobrador, sem falar em outros itens da planilha que devem ser revistos. Para empresas este valor é a metade do que é pago normalmente em vale-transporte.


Ônibus de graça traria inúmeras vantagens: redução no número de veículos no trânsito, diminuição da poluição, aumento de oportunidades pra quem hoje não tem dinheiro para chegar ao centro ou a bairros movimentados, sem falar na economia que ganharia com mais gente circulando na cidade.


Herivelto já esteve com Miranda na sede de URBS, onde a proposta foi apresentada ao presidente Ogeny Maia Neto. Ogeny entende que o calcanhar de aquiles do transporte coletivo é a falta de dinheiro para manter o sistema, o que seria resolvido com esta nova forma de pagar os custos. O problema é que para mudar as regras é preciso mudanças na lei federal. Por isso mesmo, o vereador já acionou a bancada federal do Cidadania: “Não é um caminho fácil, e sei que há muitos interesses pra que propostas assim não avancem. Mas o “NÂO” a gente já tem. Quem sabe, em pouco tempo a ideia não se populariza e todos passem a ter direito a ônibus de graça, assim como acontece hoje com a saúde e a educação.”


Fonte: Portal Jornale

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