Vamos nos reinventar
- Jornal do Juvevê
- 30 de mar. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 31 de mar. de 2021
Entrevista com Fabio Aguayo Presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar)

Foto: Arquivo pessoal
Existe alguma possibilidade de os comerciantes terem alguma carta de crédito, para pagar suas despesas, (água, luz, aluguel, funcionários etc), e de onde vira esse dinheiro?
Sim, existe essa possibilidade, tanto do Governo Estadual quanto do Municipal, até por que ações judiciais já foram movidas, nas três estancias.
A maioria do nosso setor está endividado, cerca de 86 a 90%. Sabemos que o governo estadual irá lançar um auxilio para o nosso setor de gastronomia e entretenimento como também para o setor de eventos.
Esperamos que seja uma coisa significativa e que dê uma dignidade as pessoas que foram prejudicadas.
O pequeno e médio comércio estão sofrendo muito com a Pandemia e o próprio comercio não pensava passar pelo que está passando hoje, com tudo isso, o que o senhor pode me dizer sobre tempo de recuperação do comércio, e como será esta recuperação?
Essa tempestade só irá passar, para o pequeno, médio e micro empreendedor, em 2023, por causa dos endividamentos. Este ano já perdemos muito e ano que vem será ano de eleições, então a luz no fim do túnel somente em 2023.
Qual será o estimulo que a Associação. Brasileira. de Bares e Casas Noturnas (ABRABAR)
estará aplicando para o comércio ter uma recuperação mais rápida?
Não temos uma formula mágica para estimular o setor, as pessoas estão desamparadas e desanimadas, por causa do endividamento e falta de perspectiva.
Nesses três primeiros meses de 2021, as pessoas trabalharam somente 10 dias, não podendo pagar nem salário, nem contas e sendo assim não tem como ter uma recuperação rápida.
Somente a vacina pode nos ajudar nesse momento e o governo nos estimular com injeção de dinheiro, para os empresários e trabalhadores.
O que o senhor imagina quanto ao final dessa Pandemia? Quando será o novo normal?
O final dessa Pandemia está longe. Países de primeiro mundo estão sofrendo com isso e nós também.
Com as eleições de 2022 espero que os novos governantes coloquem como prioridade a saúde.
Que proposta o comercio tem para ajudar no lockdown?
Nós sempre sugerimos que os estabelecimentos trabalhassem com 50% da capacidade, com respeito aos protocolos e procedimentos.
Sabemos que a minoria não tem essa consciência, mas a maioria segue à risca todas as determinações, pois sabem o quanto é difícil manter o negócio.
Será que os empresários estão conscientes com a situação?
Eu posso garantir que a maioria esmagadora dos empresários estão conscientes dessa situação e querem mudar a situação.
Temos que separar o joio do trigo, acredito muito mais nas pessoas conscientes do que nas irresponsáveis.
Como o comércio pode frear a pandemia?
Não existe nenhuma receita para frear a Pandemia. A única coisa que pode frear é a prevenção e a vacina. O comercio só tem que dar exemplo de seguir os protocolos e os procedimentos sanitários.
Fonte: Redação
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