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Vamos estaR de olho

Moradores do Juvevê e Alto da Glória estão revoltados com novas instalações do estacionamento regulamentado (Estar) em áreas residenciais.


Foto: Barão dos Campos Gerais

Rua Zamennhoff, Cambará , Paraguassu, Manoel Eufrásio, essas são algumas das ruas que a Prefeitura instalou recentemente o estacionamento regulamentado, popularmente conhecido como Estar e está tirando o sono de muitos moradores e comerciantes da região do Juvevê e Alto da Glória.


Pessoas que trabalham na região e não tem onde estacionar o carro, estão com muita dor de cabeça, como é o caso do Lucas Kóss: “trabalho na R. Euzébio da Motta. Recentemente a prefeitura colocou Estar na rua, o que nos deixou surpresos. Pelo fato de a rua ser residencial e de baixo movimento, não há necessidade de Estar. Estamos fazendo um abaixo assinado para que a prefeitura retire o Estar. A empresa já está nesta rua a mais de 15 anos, e nunca houve nenhum controle de estacionamento.”


A Rua Machado de Assis, em frente à Praça Eppinghauss, também recentemente teve a instalação do estar e isso causou estranheza e indignação dos seus frequentadores: “A maioria das ruas são residenciais, ex: Machado de Assis, na quadra entre as Ruas José de Alencar e Almirante Tamandaré colocaram estar.


Para nós o estar tem por objetivo criar uma rotatividade de carros em locais de grande fluxo de pessoas e comercial, que não é o caso.” Depoimento de frequentadores da Praça Eppinghauss


A Secretaria de Transito e Mobilidade Urbana (SETRAM) enviou para o Jornal do Juvevê a seguinte nota: O planejamento para expansão do Estacionamento Regulamentado (EstaR), que democratiza o uso das vias, leva em conta regiões que integram o chamado “centro expandido”, com a instalação de novos polos geradores de tráfego e outros fatores que interfiram no movimento de veículos.


O critério para análise urbanística de trânsito para o caso de estudo de regulamentação de estacionamento se dá por regiões e não por vias específicas, tampouco por imóveis específicos devido ao uso do espaço público e coletivo e sua abrangência por raio em metros ou quilômetros.


Esta implantação segue a tendência da ampliação dos usos comerciais, da ampliação da Lei de Zoneamento e do fomento às novas atividades planejadas para a região, proporcionando a escolha e liberdade por passagem e estacionamento de maneira rápida, alavancando o interesse em horário comercial para o uso residencial, comercial ou ambos em detrimento ao estacionamento por longo período de tempo, que, como solução tendem a acontecer em áreas privadas ou na busca por outros tipos de modais de transporte.


O Vereador Herivelto Oliveira do Cidadania declarou em 18 de outubro o seguinte posicionamento referente ao estar: “sabemos que uma região povoada, mas é um bairro residencial. Tem ruas que somente tem prédio e o objetivo é a rotatividade dos carros, mas não é o caso das ruas dos bairros Alto da Glória e Juvevê.


Nós encaminhamos um pedido a Setram para entender o motivo da criação dessas vagas. As pessoas que vão a feira de sábado, no Alto da Glória, além de se preocuparem com as compras, terão que se preocupar com o relógio também, para não serem multados.”


Já a Vereadora do Novo, Amália Tortato comentou: “Sou contrária a implantação do estacionamento rotativo na região, principalmente considerando a ausência de estudos que justifiquem o ato. Por isso nosso gabinete realizou um pedido de informações junto à Prefeitura de Curitiba a fim de obtermos esclarecimentos quanto aos critérios utilizados para a implantação do estacionamento rotativo no local.” Ademais, em visita à localidade observamos que em muitas ruas prevalecem residências e não comércio, bem como constatamos rua vazias, demonstrando assim a desnecessidade do “ESTAR” nesse momento.


Já a comerciante Elisangela Arevolo, proprietária do armarinhos Fios &Cia comentou: “Devido as Leis da muretinhas e Estar, fui obrigada a alugar um terreno para os meus clientes usar como estacionamento.


Com isso agrego mais custo ao meu comércio, por que todas as vagas da rua estão com estar e o espaço que eu tinha em frente a loja não posso usar, devido a lei da muretinha.”


Caso queiram participar do abaixo assinado clique no link https://peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR120853


Redação

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