Na ocasião disse seu Francisco: “esse terreno era uma sujeira, tinha lixo e bichos peçonhentos, e hoje podemos ver como está ficando bonito, mas ainda tem muito o que fazer.”
Francisco Toda
Paulista de Tupã (436 Km a noroeste da capital), Francisco Toda morou em Curitiba, no bairro Juvevê/Ahú aproximadamente 16 anos.
Antes de chegar em nosso bairro e fazer história, fez de tudo, foi madeireiro, dono de uma lanchonete, garagista, compra e venda de veículos. No Japão, onde foi na década de 90, trabalhou por 10 anos como metalúrgico e em uma fábrica de alimentos.
No inicio do ano 2000, veio junto com sua esposa Fumiê morar no bairro Juvevê.
Sempre dinâmico, Francisco Toda via da janela de seu apartamento um terreno abandonado, nas esquinas das Ruas Marechal Mallet com Manoel Eufrásio. E em 2004 decidiu limpar o terreno, sem a ajuda de ninguém e comprando equipamentos de jardinagem (pá, enxada, vassoura) com seu próprio dinheiro.
A partir daquela ocasião, ele levantava cedo para limpar o terreno, carpia, limpava, e plantava árvores, rosas, hortênsias e fez uma horta para a comunidade.
De terreno abandonado, virou uma praça. Ele construiu dois balanços e o grande sonho dele era comprar um escorregador para as crianças brincarem. Fez bancos e mesas para que a comunidade frequentasse o local. Foi homenageado na ocasião pelo Conselho de Segurança do Juvevê (CONSEG), devido ao seu trabalho em prol da comunidade.
Homenagem do Conseg Juvevê para Francisco Toda
Em agosto de 2018 veio a falecer de pneumonia. A comunidade se uniu, e fizeram várias homenagens, na praça.
O sonho do Francisco Toda era comprar um escorregador para as crianças brincarem
O escorregador, que era o sonho dele, foi comprado pela comunidade e hoje moradores do Juvevê e Ahu se unem, cada um da sua forma, para deixar a praça, carinhosamente batizada de Praça do seu Francisco um lugar aconchegante para todos.
Redação
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