Com o simples toque na tela do celular, o cidadão pode denunciar, além do trabalho infantil, situações como abandono, abuso e exploração sexual, aliciamento por adultos para venda de drogas, cárcere privado, desabrigo, mendicância, maus-tratos físicos e psicológicos, discriminação e uso de drogas pela criança e adolescente ou pelos pais.
Fonte: Divulgação
A Prefeitura de Curitiba tem mais um recurso para o combate ao trabalho infantil e às violências contra crianças e adolescentes. É um link que pode ser acessado no aplicativo Curitiba 156, canal de comunicação da Prefeitura com a população que pode ser baixado gratuitamente pelo Google Play ou na App Store.
Ao escolher a situação que quer denunciar, o aplicativo leva para outra tela, onde o cidadão vai dar mais informações, principalmente o endereço onde a vítima está. As perguntas podem variar de acordo com a situação relatada. O denunciante tem seu nome mantido em sigilo, se assim desejar, sinalizando isto no próprio aplicativo.
A partir da denúncia, as equipes são imediatamente acionadas para fazer o atendimento e os encaminhamentos necessários, de acordo com a situação. Para casos de trabalho infantil e mendicância na rua, que são mais frequentes, o atendimento é feito pela equipe do serviço especializado de abordagem social da Fundação de Ação Social (FAS). Se houver necessidade de intervenção e responsabilização, a equipe aciona o Conselho Tutelar.
“Esse aplicativo é mais uma importante ferramenta usada pela FAS para garantir os direitos de nossas crianças e adolescentes. Por isso, pedimos o apoio da população para que denuncie qualquer tipo de violência”, diz o presidente da FAS, Fabiano Vilaruel.
Anjos da Guarda
A garantia de direitos de crianças e adolescentes faz parte do trabalho da assistência social no município. Entre os serviços desenvolvidos pela FAS está também o Programa Anjos da Guarda, lançado em agosto de 2020.
O programa intensificou o serviço de abordagem social na região central para combate ao trabalho infantil e à violação de direitos contra crianças e adolescentes.
As equipes, compostas por uma assistente social, uma pedagoga e 12 educadores sociais, percorrem locais pré-estabelecidos, onde há maior incidência de permanência de crianças.
Os locais prioritários de busca são as ruas Omar Sabbag com Brasílio Itiberê; 24 de Maio com Dr. Pedrosa e na XV de Novembro.
O roteiro inclui ainda as avenidas Marechal Deodoro (em frente ao Shopping Itália), Affonso Camargo com Rua Dr. Faivre, Silva Jardim com Brigadeiro Franco, Silva Jardim com Rua Bento Viana, Vicente Machado com Desembargador Motta, Visconde de Guarapuava, Martin Afonso e as praças Tiradentes e Rui Barbosa.
Balanço
De setembro a dezembro do ano passado, as equipes do Anjos da Guarda fizeram 2.795 abordagens sociais que envolveram violação de direitos contra crianças e adolescentes.
Entre situações mais comuns estiveram crianças e adolescentes vendendo balas e esmolando, acompanhados dos responsáveis; adolescentes sozinhos vendendo balas nos semáforos ou pedindo dinheiro na frente de comércios; e crianças acompanhadas dos pais na coleta de material reciclável.
Fonte: PMC
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