Indicação de ato administrativo ou de gestão aprovada pelo plenário será enviada à prefeitura como sugestão
Foto: Carlos Costa/CMC
Deixar de cobrar a Taxa de Alvará e a Taxa de Uso de Solo, até o final de 2022, dos promotores de eventos que realizarem, na capital do Paraná, espetáculos musicais, de dança, teatro, óperas, festivais, feiras, shows circenses e outras atividades do tipo. Esta é uma das sugestões ao Executivo aprovadas, nesta terça-feira (19), pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC). A suspensão provisória das taxas foi apresentada por Pier Petruzziello (PTB) e recebeu o apoio, em plenário, de Nori Seto (PP) e Alexandre Leprevost (Solidariedade).
“O intuito desta sugestão é, sobretudo, proporcionar fôlego ao setor e apostar na reinvenção do mesmo, lançando mão de isenções com o objetivo de estimular a proteção dos empregos dos trabalhadores do ramo e de socorrer as pessoas físicas e jurídicas que atuam nesta cadeia produtiva, que sofreram enorme prejuízo com a pandemia”, justificou Petruzziello. No mesmo sentido, a CMC também acatou sugestão elaborada por Amália Tortato (Novo), para que a prefeitura reveja a cobrança de ISS e de IPTU dos segmentos empresariais atingidos pelas medidas restritivas.
Também relacionada à pandemia, a indicação de ato administrativo do vereador Sidnei Toaldo (Patriota) pede a flexibilização das regras de acesso dos radialistas e jornalistas aos estádios de futebol, quando estiverem trabalhando na cobertura dos jogos. A ideia é que a apresentação da carteirinha de imunização, com as duas doses da vacina tomadas, substitua a necessidade de teste PCR negativo antes de cada evento. Segundo Toaldo, a exigência implica em despesa que onera o trabalho da imprensa especializada, “que acompanha dois ou mais jogos por semana”.
Para João da 5 Irmãos (PSL), uma vez que está perto do fim o pagamento pela Prefeitura de Curitiba do auxílio alimentar às famílias socialmente vulneráveis, o Executivo deveria renovar a medida por mais três vezes e ampliar o valor, hoje de R$ 70. “A pandemia ainda não acabou”, alertou o vereador. Com o mesmo aviso em mente, Professora Josete (PT) pediu que Curitiba adote o protocolo de antecipação da segunda dose do imunizante AstraZeneca, de 12 para 8 semanas após a primeira vacinação. “Cada vida é importante e temos que fazer todos os esforços para evitar novas mortes”, defendeu.
Fonte: PMC
Comments