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Secretários municipais fecham o Encontro das Cidades Educadoras

“Precisamos de cidades educadoras porque precisamos conhecer o outro, porque temos passado e memória, porque precisamos ir ao encontro do outro e valorizar o que é diverso. Precisamos romper linhas que separam territórios e culturas. É preciso cuidar de nós, dos outros e cuidar do planeta”, disse Louro.


Segundo dia de encontro traz debate entre secretários.


O segundo e último dia do VIII Encontro Nacional das Cidades Educadoras e I Seminário da Secretaria Municipal da Educação – Territórios, Inovação, Educação Integral e Sustentabilidade: Contextos e Práticas incluiu relatos de experiências, palestras e um debate entre secretários municipais sobre as Cidades Educadoras e a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).


A Agenda tem como objetivos o combate à pobreza, à fome, redução de desigualdades, promoção do crescimento econômico sustentável e promoção da paz em escala global. Tem 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas a serem implementadas por todos os países.


Os ODSs estão presentes em diversas ações, projetos e programas da Prefeitura de Curitiba, como o Linhas do Conhecimento, que transforma os espaços da cidade em salas de aula.

Participaram do “Café com Especialistas” os secretários municipais Márcia Huçulak (da Saúde) e Luiz Fernando Jamur (do Governo Municipal e presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba - Ippuc), o presidente da Fundação de Ação Social, Fabiano Vilaruel, o presidente do Insituto Municipal de Administração Pública (Imap), Alexandre Matchinske, e o professor Alceli Ribeiro Alves, doutor em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).


A mediação foi feita pela secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, e pelo coordenador executivo das Cidades Educadoras, Nelson Bucker.


O secretário do Governo frisou que o planejamento da cidade tem que ser feito para toda a sociedade. “O foco deve estar nas pessoas, principalmente naquelas que mais precisam da presença do poder público”, pontuou Jamur.


“Curitiba é cidade educadora por vocação. Programas como o Linhas do Conhecimento e o Fala Curitiba, que destaca a participação cidadã nas decisões da cidade, são grandes exemplos”, disse Maria Sílvia.


Valorizar o diferente

A palestra “Por que precisamos de Cidades Educadoras?”, com o professor doutor Paulo Louro, da Rede de Cidades Educadoras de Portugal, foi um dos destaques do dia.


O Encontro das Cidades Educadoras teve dois dias de programação, totalmente no formato on-line, com debates, palestras e painéis sobre as bases conceituais das cidades educadoras, territórios educativos e o papel das universidades nesse processo.

Curitiba integra o grupo de Cidades Educadoras desde outubro de 2019. Atualmente são 500 cidades associadas em 36 países.


Fonte: PMC

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