Santa Casa recebe primeiro lote de 90 máscaras-escudo do FabLab
- Jornal do Juvevê
- 3 de abr. de 2020
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“Com o apoio de startups do Vale do Pinhão e da população, que estão ajudando na produção do FabLab ou doando insumos e máscaras prontas, estamos conseguindo equipar quem vai ter contato mais direto com os pacientes suspeitos da covid-19”, destaca Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento

Foto: Divulgação
A Santa Casa de Misericórdia de Curitiba recebeu, nesta sexta-feira (3/4), o primeiro lote de 90 máscaras-escudo produzidas em impressoras 3D do FabLab da Prefeitura. Os equipamentos de proteção individual (EPI) serão usados por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e funcionários de apoio do hospital da capital. Novos lotes serão entregues pelo FabLab nas próximas semanas. A Santa Casa ainda precisa de cerca de 400 máscaras-escudo.
Desde o último dia 26, quando o FabLab começou a fabricar o equipamento de proteção e a receber doação de peças prontas, já foram entregues um total de 520 unidades para profissionais de saúde de hospitais e servidores da Defesa Social e Resgate Social da Fundação de Ação Social (FAS).
Eduardo Bistratini Otoni, diretor-geral da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, agradeceu a doação das máscaras-escudo. Segundo ele, devido ao aumento dos preços dos materiais hospitalares, a instituição está fazendo uma campanha de arrecadação de insumos (máscaras, luvas e álcool gel) e recursos. “Uma máscara cirúrgica descartável, por exemplo, que era comprada a R$ 0,08 hoje está sendo comercializada na faixa dos R$ 3,50, além dos demais produtos que também aumentaram”, acrescentou.
Você pode ajudar As impressoras 3D do FabLab estão produzindo o suporte das máscaras escudo e é preciso um grande volume de filamentos poliméricos, a matéria-prima de fabricação. Além disso, são aceitas doações da chapa frontal transparente da máscara (que cobre o rosto), do elásticos de fixação e do plástico zip usado para transportar os kits. “Empresas e cidadãos podem se unir a este grande esforço de toda a cidade, doando matérias-primas e máscaras prontas feitas em suas próprias impressoras 3D”, reiterou Cris.
A presidente da Agência Curitiba cita exemplos de empresas do Vale do Pinhão que já estão mobilizadas, como as startups curitibanas Maha 3D e Prin 3D, que fizeram os ajustes para simplificar e tornar um pouco mais rápida a produção das máscaras; e a empresa Boa Impressão 3D, que desde a semana passada também está fabricando peças prontas.
Fonte: PMC
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