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Rede de proteção social da Prefeitura vai do Mesa Solidária a hotéis sociais


Foto: Hully Paiva/SMCS

Desde a chegada do novo coronavírus, a Prefeitura de Curitiba vem tomando uma série de ações para diminuir os impactos sociais e econômicos da doença na população curitibana, em especial, entre as pessoas em situação de rua, idosos e crianças em vulnerabilidade, famílias de baixa renda e quem perdeu emprego por conta da pandemia.


O trabalho é intenso da rede de proteção social do município, que desenvolve as ações de forma integrada por determinação do prefeito Rafael Greca. Fundação de Ação Social (FAS) e as secretarias municipais de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), de Educação, de Defesa Social e Trânsito e de Meio Ambiente atuam em sinergia. Todas as informações para ter acesso aos benefícios estão reunidas no portal Retomada Curitiba.


Do Auxílio Alimentar de Curitiba a pernoite em hotéis sociais, o município vem garantindo dignidade à mesa e alojamento de qualidade a quem mais precisa. Já foram distribuídos gratuitamente 1,7 milhão de kits de alimentação às famílias de estudantes da rede municipal de ensino, 490 mil refeições a quem está em risco social através do Mesa Solidária e aproximadamente 1.100 pessoas são atendidas diariamente em hotéis sociais, Centros POPs e outros espaços de acolhimento da Prefeitura.


Mesa Solidária

Lançado no fim de 2019 pela Prefeitura, o Programa Mesa Solidária atende a população em situação de vulnerabilidade, como pessoas em situação de rua, desempregados e idosos carentes, em espaços confortáveis e com total higiene. Devido à pandemia, o trabalho foi ampliado e cerca de 290 mil refeições já foram servidas gratuitamente até o fim de setembro.


Hoje, são quatro pontos: Restaurantes Populares do Capanema (Jardim Botânico) e Rui Barbosa (Centro), Centro POP Plínio Tourinho (Rebouças) e Mesa Solidária Luz dos Pinhais, atrás da Catedral (Centro).


“Se eu não vier no Mesa Solidária, fico sem comer. Não consigo trabalho e não tenho dinheiro para comprar comida. Então é uma benção pra mim”, revela Jeremias José Calisto, 51 anos, frequentador assíduo do jantar servido todas as noites no Restaurante Popular do Capanema. Ele vive em situação de rua e conta que às vezes é a única refeição que faz no dia.


O Mesa Solidária é uma ação conjunta de órgãos da Prefeitura - como SMSAN, FAS e Defesa Social e Trânsito, que cedem locais e apoio logístico – com mais de 50 entidades parceiras - instituições religiosas, organizações não-governamentais (ONGs) e movimentos de apoio às pessoas em situação de rua - que adquirem, preparam e servem os alimentos. Feirantes, permissionários de Sacolões da Família e comerciantes dos Mercados da capital também destinam "xepas" (que perderam o valor comercial) para o preparo das refeições.


Há quase três meses, a ONG Projeto Luz aderiu ao Mesa Solidária servindo refeições gratuitas no ponto do programa atrás da Catedral. A coordenadora da ONG, Luciana Proença de Oliveira Almeida, conta que os cerca de 50 voluntários trabalham com muito carinho para distribuir os lanches em um espaço com toda a infraestrutura. “É um ótimo local, o Mesa Solidária Luz dos Pinhais, com pias na entrada para higienização, banheiros limpos e mesas e cadeiras para os amigos se alimentarem de forma digna”, afirma Luciana.


Fonte: PMC

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