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Quem vai ser você depois da pandemia?



Já se perguntou, quais serão suas primeiras ações depois que todas as restrições se quebrarem com o fim da pandemia? Talvez você se sinta como Clarice Linspector: “Liberdade é pouco. O que eu quero,ainda não tem nome.” Intenso, e também um pouco perigoso.


Depois da vida ter saído dos trilhos, e estarmos carregando uma carga pesada e desconhecida, para aonde afinal estamos indo? Se você se identificou com a Clarice, precisamos compreender este seu novo caminho. Independente do que escolhermos viver, iremos nos deparar com impactos sociais, psicológicos e financeiros. Que podem estar dentro de nossas vidas, de nossos próximos ou de quem toparmos por aí. Festejarmos enlouquecidamente, sem levarmos estes impactos em consideração, certamente nos fará tapar o sol com a peneira. Quer dizer que após a pandemia, não será mais permitido sentir nada de aversivo? Tristeza, culpa, raiva, fragilidade? Não estou dizendo que você não deva festejar a vida, agradecer a ciência e o afastamento de um tempo nebuloso. De alguma forma, será necessário verificar se o seu novo caminho não possuirá excessos que certamente não absorverão as suas faltas mais íntimas. Portanto, fazer este exercício de se perguntar quem você vai ser após a pandemia, de fato se torna ferramenta de autoanálise sobre suas reais necessidades.


Psicóloga Fabiana Witthoeft- CRP 08/08741

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