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PARABÉNS CURITIBA

Atualizado: 30 de mar. de 2021

Em homenagem aos 328 anos de Curitiba, vamos, em forma de poesia, dar parabéns a Capital a nossa amada cidade.


AMOR SEM FIM


Esta cidade é muito diferente

É frio com sol, gasosa e leite quente

Pão com vina pra levar na bagagem

Aumente o som, nós temos Blindagem


Atletiba faz a gente até chorar

Bom é ter um amigo Paraná

Verdejante, nuvens cinzas, céu azul

Sempre bela esta guria do sul


Barigui, Uberaba e Boqueirão

Cajuru, Pinheirinho e Portão

Fazendinha, Batel e Mossunguê

Pilarzinho, Atuba e Juvevê


Curitiba é assim...

Muita cultura, lindas flores no jardim

Curitiba é pra mim...

Poema e contos, um amor que não tem fim


(Gério Kaminski)


SILENTES LAMBREQUINS...


Nas madrugadas insones

Despertam de seus sonhos;

Os antigos casarões e palacetes,

No Largo da Ordem Curitiba pulsa

Pincela Poesia

Na Feira do Poeta,

E, no reflexo trêmulo da Lua na fonte,

Versos ecoam

São as Almas dos Poetas

A declamarem,

Enquanto, silentes Lambrequins

Aos poucos, voltam à Vida

E tecem surreais diálogos

Com os telhados e teias

Rendadas telas tonalizadas

Com o suave aroma lilás

Do Manacá - de - jardim

Bordado em ponto - cruz...


(Vanice Zimerman, IWA)-AVIPAF e APB


I LOVE CURITIBA.


Do asfalto colcha de retalhos

Cheio de recapes de antipó e cascalhos.

Dos desníveis e buracos nas calçadas

Da falta de creches pra piázada.

Dos cabelos lisos, crespos, loiros, castanhos...

Do povo que não fala com estranhos.

Província que pensa que é República

Da falta de médicos e remédios na saúde pública.

Que trata seus rios com desdém

E despeja esgoto, lixo e troço no Rio Belém.


Do pequeno burguês que pensa que é burguês...

Do servidor público neoliberal que parece rês.

Do marketing que põe a estúpida ideia

Que Curitiba é uma urbe europeia.

Dos ônibus com vida útil vencida

Da passagem mais cara do Brasil.

Quem lê os versos acima pensa que não te amo

Porque aponto alguns defeitos e reclamo.

Engana-se, te quero mais humana e igual.

I love Curitiba. Meu querido berço natal.


(Paulo Roberto de Jesus)



CURITIBA EM VERSOS E VINAS


Tu és menina

Mimada e birrenta,

Noite fria

Que nas festas esquenta.


És bela

E esverdeada!

Cresceu, não é mais aquela,

Por imensos prédios é rodeada.


Quem chega aqui, fala salsicha

Porém, o que quer, é “pão com vina”.

Também bebe aquele leitE quentE

Na lanchonete da esquina!


Curitiba...

Daqui saí, mas voltei.

Sempre me deu guarida

Contigo, vitórias conquistei.


Tu és hospitaleira,

Mistura de raças...

Mulher abraçadeira

Altiva e cheia de graça!


(Rita Delamari)


Curitiba!

Hoje não podemos

dar lhe uma festa

Entra pela fresta

teu ar úmido e frio

Fico entre a alegria

e o arrepio.

de pensar que desta

Pandemia, só podemos

sair mais fortes…

Hoje outro Rei com

uma tal "corona" ,

mandou todos para casa.

Sua coroa alfineta com o

veneno da morte…

Mas que sorte!

Melhor cenário não há…

em termos a certeza de

teus parques, jardins e flores

desfilando em nossa memória

projetando tudo o que nos aguarda

no dia da nossa Vitória!


(Eliane Gabardo)


DECLARAÇÃO DE AMOR


Curitiba, urbe do meu ser

Pólis da minha imaginação

Néon dos meus olhos

Petit pavê da minha emoção

Anseio dos meus braços

Companheira da solidão

Guia dos meus passos

Hábitat do meu coração.


(Geraldo Magela Cardoso)


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