Em homenagem aos 328 anos de Curitiba, vamos, em forma de poesia, dar parabéns a Capital a nossa amada cidade.
AMOR SEM FIM
Esta cidade é muito diferente
É frio com sol, gasosa e leite quente
Pão com vina pra levar na bagagem
Aumente o som, nós temos Blindagem
Atletiba faz a gente até chorar
Bom é ter um amigo Paraná
Verdejante, nuvens cinzas, céu azul
Sempre bela esta guria do sul
Barigui, Uberaba e Boqueirão
Cajuru, Pinheirinho e Portão
Fazendinha, Batel e Mossunguê
Pilarzinho, Atuba e Juvevê
Curitiba é assim...
Muita cultura, lindas flores no jardim
Curitiba é pra mim...
Poema e contos, um amor que não tem fim
(Gério Kaminski)
SILENTES LAMBREQUINS...
Nas madrugadas insones
Despertam de seus sonhos;
Os antigos casarões e palacetes,
No Largo da Ordem Curitiba pulsa
Pincela Poesia
Na Feira do Poeta,
E, no reflexo trêmulo da Lua na fonte,
Versos ecoam
São as Almas dos Poetas
A declamarem,
Enquanto, silentes Lambrequins
Aos poucos, voltam à Vida
E tecem surreais diálogos
Com os telhados e teias
Rendadas telas tonalizadas
Com o suave aroma lilás
Do Manacá - de - jardim
Bordado em ponto - cruz...
(Vanice Zimerman, IWA)-AVIPAF e APB
I LOVE CURITIBA.
Do asfalto colcha de retalhos
Cheio de recapes de antipó e cascalhos.
Dos desníveis e buracos nas calçadas
Da falta de creches pra piázada.
Dos cabelos lisos, crespos, loiros, castanhos...
Do povo que não fala com estranhos.
Província que pensa que é República
Da falta de médicos e remédios na saúde pública.
Que trata seus rios com desdém
E despeja esgoto, lixo e troço no Rio Belém.
Do pequeno burguês que pensa que é burguês...
Do servidor público neoliberal que parece rês.
Do marketing que põe a estúpida ideia
Que Curitiba é uma urbe europeia.
Dos ônibus com vida útil vencida
Da passagem mais cara do Brasil.
Quem lê os versos acima pensa que não te amo
Porque aponto alguns defeitos e reclamo.
Engana-se, te quero mais humana e igual.
I love Curitiba. Meu querido berço natal.
(Paulo Roberto de Jesus)
CURITIBA EM VERSOS E VINAS
Tu és menina
Mimada e birrenta,
Noite fria
Que nas festas esquenta.
És bela
E esverdeada!
Cresceu, não é mais aquela,
Por imensos prédios é rodeada.
Quem chega aqui, fala salsicha
Porém, o que quer, é “pão com vina”.
Também bebe aquele leitE quentE
Na lanchonete da esquina!
Curitiba...
Daqui saí, mas voltei.
Sempre me deu guarida
Contigo, vitórias conquistei.
Tu és hospitaleira,
Mistura de raças...
Mulher abraçadeira
Altiva e cheia de graça!
(Rita Delamari)
Curitiba!
Hoje não podemos
dar lhe uma festa
Entra pela fresta
teu ar úmido e frio
Fico entre a alegria
e o arrepio.
de pensar que desta
Pandemia, só podemos
sair mais fortes…
Hoje outro Rei com
uma tal "corona" ,
mandou todos para casa.
Sua coroa alfineta com o
veneno da morte…
Mas que sorte!
Melhor cenário não há…
em termos a certeza de
teus parques, jardins e flores
desfilando em nossa memória
projetando tudo o que nos aguarda
no dia da nossa Vitória!
(Eliane Gabardo)
DECLARAÇÃO DE AMOR
Curitiba, urbe do meu ser
Pólis da minha imaginação
Néon dos meus olhos
Petit pavê da minha emoção
Anseio dos meus braços
Companheira da solidão
Guia dos meus passos
Hábitat do meu coração.
(Geraldo Magela Cardoso)
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