“São movimentos na direção certa, que mantêm Curitiba em destaque no transporte público mundial. Contribuir para a concretização de um projeto de destaque como o Corredor Leste-Oeste é uma realização para nossa instituição”, ressaltou Silva.
Foto: SMCS/Luiz Costa
Com as propostas que está tirando do papel, Curitiba trilha um caminho que a mantém com olhos no futuro da mobilidade urbana. A opinião vem de representantes do New Development Bank (NDB), o banco do BRICS, que estiveram esta semana na capital em visita técnica para sugerir melhorias nos projetos de implantação do Corredor Leste-Oeste.
Nesta sexta-feira (19/2), os representantes do banco e integrantes do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) fizeram um balanço da visita. Foram questões de segurança viária do novo eixo que vai ligar a estação CIC-Norte a Pinhais apresentadas ao secretário do Governo Municipal e presidente do Ippuc, Luiz Fernando Jamur.
O representante do NDB, Fernando Silva, avaliou que Curitiba está com um olhar voltado para o futuro, ao lembrar que o município tem vários projetos na área de mobilidade urbana com o aval e aporte de instituições de renome, como o Projeto Inter 2, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e o projeto de recuperação ambiental e de ampliação da Rede Integrada de Transporte (RIT), financiado pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).
O NDB vai ser o financiador das obras de infraestrutura à operação do Ligeirão no Corredor Metropolitano Leste-Oeste e do Eixo Sul. A disposição do banco em contribuir com sugestões para aprimorar o projeto foi ressaltada pelo presidente do Ippuc:
Segurança viária
Desde quarta-feira (17/2), Fernando Silva e a consultora especialista em Segurança Viária Marta Obelheiro cumpriram uma agenda com equipe da Prefeitura – com integrantes do Ippuc e da Superintendência de Trânsito (Setran) – que incluiu reuniões e uma visita a toda extensão do Eixo Leste-Oeste.
Foram avaliadas situações do dia a dia nos cinco terminais que fazem parte do Eixo – Campo Comprido, Campina do Siqueira, Capão da Imbuia, Vila Oficinas e Centenário – e em todo percurso do corredor. Situações de acessibilidade e mobilidade, especialmente em relação aos pedestres e ciclistas, foram discutidas e vão receber recomendações em um documento a ser elaborado pela especialista, para serem incorporadas nos projetos do novo corredor do transporte público.
Investimentos
Para a realização das obras, serão investidos US$ 93,75 milhões (R$ 507,49 milhões, na cotação de 17/2 do Banco Central), como parte do Programa de Aumento da capacidade e Velocidade do BRT no eixo Leste-Oeste e Sul. Serão US$ 75 milhões (R$ 405 milhões) financiados pelo NDB e US$ 18,75 milhões (R$ 101,5 milhões) em contrapartidas municipais, em um programa a ser executado em cinco anos.
Até que seja assinado o contrato de financiamento e definidos os cronogramas de desembolso, serão seguidos os trâmites de empréstimos internacionais avalizados pela União, que passam pelas etapas de validação pelo governo federal e posterior aprovação pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE).
Fonte: PMC
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