Sentindo o desconcertante sentimento, deste fim de ano. Restrições, escolhas, distâncias. Compreensíveis formas de expressar raiva, pesar, desmotivação. Como será a noite de natal ou a virada deste ano que quer logo ir embora? Será como sempre foi ou pouparemos riscos?
Vai ter look especial para estes dias, vai ser pijama mesmo? Vai ter cardápio especial ou vamos nos saciar com pãozinho e café? Presentes? Encontros? Vamos para cama cedo?
Olharemos para o céu invadindo a madrugada? Escolheremos o possível do que nos faz necessário, diante nossas individualidades, valores, crenças. Independente da sua escolha, se faz necessário escolher o possível e não se martirizar por isso, como se fosse a última chance de viver estes momentos. Escolher com autocompaixão, com sabedoria, tranquilidade. Escolher o possível, mesmo que fora de contexto, mesmo que muito diferente de tudo que já tenha optado. Escolher o possível do que se faz necessário, dentro do seu coração e dos seus pensamentos. Até mesmo porque o possível, anda de mãos dadas com o que podemos ou não controlar.
O que não conseguimos controlar, controlado está. Poder aceitar este possível neste fim de ano, certamente irá lhe abrir uma série de possibilidades de escolher o necessário com simplicidade e amor.
Psicóloga Fabiana Witthoeft - CRP 08/08741