Foto: SMC/Ricardo Marajó
A Mais Viver, unidade da Fundação de Ação Social (FAS) que acolhe pessoas com transtorno mental e deficiências intelectuais e físicas, ganhará um novo endereço. A mudança será do Jardim Botânico para um imóvel com melhor infraestrutura no bairro Fanny, onde funcionava a casa de formação dos Freis Carmelitas.
O prefeito Rafael Greca visitou nesta sexta-feira (12/6) o local que, com a mudança, passará a se chamar Casa São Bento. Nos próximos dias, abrigará 50 pessoas, homens e mulheres, de 18 a 59 anos, em situação de risco e atendidas pelo município por terem sido negligenciadas ou abandonadas pelas famílias ou por sofrerem violência.
“Esse é um endereço que eu sempre quis que a cidade tivesse. Assim, a FAS vai ampliando os seus serviços de tratar com muito carinho e com muita acolhida todos os vulneráveis e desiguais, porque essa é uma Curitiba humanitária”, disse o prefeito.
Greca agradeceu ao frei Anderson Lúcio Rosa, que representou a Ordem Carmelita, pela cessão do imóvel. Durante a visita, o prefeito recebeu do presidente da FAS, Fabiano Vilaruel, uma imagem de São Bento.
Dignidade
A mudança melhora a qualidade de vida dos acolhidos. O novo local é mais adequado para atendimento, com acessibilidade e mais áreas de convivência, como jardim e lazer. O espaço tem 1.150 metros quadrados de área construída e possui 37 quartos, refeitório, cozinha, banheiros e uma capela.
“Nesse lugar poderemos aprimorar a oferta do serviço e atender às especificidades do seu público com garantia de direitos e dignidade”, disse Vilaruel.
Em funcionamento desde 1999, a Mais Viver está instalada em um imóvel no bairro Jardim Botânico que apresenta problemas estruturais, devido ao tempo de construção. Além disso, por estar abaixo do nível da rua, nos dias de chuva a unidade registra alagamentos que colocam em risco os acolhidos, principalmente os que têm limitação para se locomover.
Serviços
A Mais Viver é o único serviço oficial de acolhimento institucional do município que acolhe pessoas com transtorno mental, deficiências intelectuais e físicas.
Na unidade, elas contam com atendimento integral. Alguns frequentam escolas, participam de atividades esportivas, culturais e de lazer. Além disso, recebem todo atendimento que precisam, como consultas e exames clínicos e especializados. O trabalho busca a valorização das potencialidades dos acolhidos e o resgate da cidadania.
Fonte: PMC
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