Ong que proporciona intervenções artística a pacientes hospitalizados, levando leveza e risos durante o tratamento hospitalar
Por que nariz Solidário?
O nome nariz solidário surgir para referenciar o trabalho que fazemos dentro de ambientes de atenção à saúde, com a figura do palhaço, é artístico e bem profissional ainda que sendo realizado com voluntariado. Nariz faz alusão ao palhaço e solidário leva a frente o nosso propósito de solidarizar-se com a dor do outro, de forma responsável, ética e profissional. Outra curiosidade é que esse nome nos permite a estar em todos os lugares, não fazendo referência apenas ao ambiente hospitalar, como em maior parte referenciam o nosso trabalho, mas nos permite também trabalhar em diversos outros contextos como: Escolas, empresas, comunidades, dando cursos, criando apresentações etc.
Como e quando surgiu a ideia de iniciar essa ong?
Nascemos de experiências com projetos anteriores, mas também com reverberações pessoais, somadas a uma busca por fazer essa arte de forma mais qualificada possível. Começamos de forma amadora e a coisa foi crescendo, quando vimos já havia tomado conta de nossas vidas. Hoje temos um perfil de uma OSC premiada, que vai além da máscara do palhaço. Todas as nossas ações são pensadas para gerar impacto relevante na sociedade, partindo de quem realizada o trabalho. Temos um formato hibrido, onde hoje conseguimos gerar emprego e também trabalhar para a promoção do voluntariado, saúde, arte e cultura.
Qual é o objetivo?
Um dos nossos principais objetivos, é atuar como agente de transformação e catalizador de processos terapêuticos de cura, autoconhecimento e humanização a partir da arte do palhaço. Impactando positivamente ambientes aonde existam pessoas carentes de escuta, acolhimento e conexões empáticas, bem como ser protagonista no fomento e desenvolvimento da palhaçaria , voluntariado e iniciativas de impacto social.
Onde vocês atuam?
Hoje estamos presentes em 4 hospitais, sendo eles: Hospital Universitário Cajuru - Curitiba / Hospital Santa Casa de Misericórdia - Curitiba / Hospital Municipal do Idoso Zilda Arns - Curitiba / Hospital Infantil Waldemar Monastier - Campo Largo. - Mas também realizamos intervenções em escolas da rede pública, instituições do terceiro setor e empresas.
Quais são os projetos que vocês fazem?
Hoje realizamos diversas intervenções que se ramificam em, intervenções cênicas em hospitais, apresentações, oficinas, rodas de conversas, palestras e eventos, onde acabam envolvendo o público hospitalar (SUS), escolas públicas e empresas. Podemos dar destaque a dois projetos recentes, onde mesmo em meio a pandemia conseguimos nos fazer presente nos hospitais, por meio da criação de vídeos específicos, intervenções com um manequim adaptado, palestra para professores e alunos da rede pública de ensino e até um jogo inédito no Brasil, resultado de todos esses movimentos, que fazem parte do Projeto "De Nariz para Nariz".
Na pandemia o trabalho de vocês mudou e quais foram as mudanças?
Quando nos vimos impedidos de estar presencialmente onde era comum para nós, tivemos que criar soluções rápidas, viáveis e inovadoras, para continuar fazendo com que a arte pudesse trabalhar de acordo ao nosso propósito, com isso fomos uma das primeiras organizações artísticas do país a falar do trabalho em formato Live, depois criamos um importante fórum online nacional para auxilio em rede com lideranças de outros grupos de voluntários, criamos também um manequim adaptado para servir de interface entre os palhaços, pacientes e colaboradores da saúde, em ambiente hospitalar. Um feito marcante também foi a criação do primeiro curso de palhaço online do Brasil, em parceria com Nadja Moraes, onde conseguimos treinar mais de 400 pessoas em todos os estados do país e em outros 5 países, com o total de 10 turmas, ao longo de toda a pandemia. Embora percamos o contato físico, descobrimos formas potentes de trabalhar a arte do encontro nesses movimentos virtuais, testamos coisas que deram certo e extrapolaram nossas expectativas, com muitas histórias marcantes ao longo do caminho.
Quantas pessoas participam dessa ONG? E quem pode participar?
Hoje temos 40 voluntários, entre administrativo e elenco artístico, que se organizam de forma presencial e remotamente. Para participar da ONG, abrimos a cada 2 anos um processo seletivo/formativo, que tem como o objetivo capacitar cada voluntário em um período de 1 ano, prática pela qual já formos premiados como melhor gestão de voluntários do Paraná Pelo programa Impulso do Instituto GRPCOM, é um período de mundo aprendizado para ambas as partes. Embora bastante concorrido, damos sempre oportunidades para que todos os candidatos e candidatas possam caminhar conosco até as fazes mais avançadas do processo, período em que tanto a ONG quando os candidatos podem declinar da parceria de forma saudável e com muitos aprendizados. A boa notícia é que temos um novo processo previsto para início em dezembro, que prevê mais de 200 horas de formações.
Como podemos ajudar vocês?
Hoje aceitamos ajuda de diversas formas, desde que estejam alinhadas aos nossos objetivos. Recebemos doações de materiais, equipamentos, roupas, alimentações, financeiras e apoios via leis de incentivo. Outras parceiras também podem ser realizadas e que não vinculam bens materiais, mas serviços que possam de alguma forma nos auxiliar a gerar ainda mais impacto, como mentorias, voluntariado corporativo, parcerias institucionais, marketing relacionado a causas, dentre outras. Tudo que recebemos é revertido para a manutenção de nossas atividades, e para a garantia do direito democrático de arte, saúde e cultura para todos os que podemos alcançar. Para quem tiver interesse basta entrar em contato com a gente em: 41 996778713 (WhatsApp)
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