top of page

MULHERES NAS PREFEITURAS DAS CAPITAIS NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2020


ree

A cada eleição cresce ainda mais o sentimento da necessidade de se eleger mais mulheres.


A falta de representatividade nos cargos de poder é nítida e é uma realidade que pode ser mudada através do exercício do voto.


Com o fim das eleições municipais no último domingo (29) ficou evidente que os próximos prefeitos que irão ocupar cadeiras nas capitais brasileiras são majoritariamente homens brancos.


Cinco mulheres que passaram para o segundo turno nas capitais, foram derrotadas: Socorro Neri (PSB), em Rio Branco (AC); Cristiane Lopes (PP), em Porto Velho (RO); Marília Arraes (PT), em Recife (PE); e Manuela D’Ávilla (PCdoB), em Porto Alegre (RS).


Entre as 25 capitais – Macapá ainda irá realizar suas eleições por conta do apagão – somente uma mulher foi eleita, Cinthia Ribeiro, do PSDB, em Palmas (TO), foi reeleita ainda no primeiro turno. Ela será a única mulher prefeita no Brasil a chefiar uma capital.


Além das mulheres, vale ressaltar também a porcentagem de negros nos cargos, ao todo foram sete: Tião Bocalom (PP), que se elegeu à Prefeitura de Rio Branco (AC); Edvaldo Nogueira (PDT), eleito em Aracajú (SE); e David Almeida (Avante), em Manaus (AM).


Observa-se, é urgente pautar representatividade nos espaços de poder. O perfil do eleito para o cargo de prefeito nas capitais em 2020 mantém um padrão, a maioria homens brancos vão cuidar das cidades pelos próximos quatro anos.


Movimentos de integração feminina na política, conscientização do voto e pesquisa podem ser ferramentas que nas próximas eleições, podem vir a diminuir a diferença estrutural que temos nas nossas capitais brasileiras.


Camilla Gonda- Estudante de Direito na Pontifica Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e Ciências Sociais na Universidade Federal do Paraná (UFPR)

*Os Artigos não representam necessariamente a opinião deste site

Comentários


bottom of page