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Mesmo com a pandemia, Restaurante Popular garante comida saudável a pessoas em situação de risco

A Prefeitura tem cinco Restaurantes Populares (Matriz, Sítio Cercado, CIC/Fazendinha, Pinheirinho e Capanema) administrados pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN).

Foto: SMCS/Luiz Costa


Desempregados, idosos, pessoas em situação de rua e trabalhadores autônomos com baixa renda familiar são maioria entre os 4,7 mil cidadãos atendidos diariamente nos Restaurantes Populares da Prefeitura. Mesmo com a pandemia, as unidades de Curitiba continuam a atender pessoas em risco social, garantindo uma alimentação de qualidade em espaços de refeição dignos na hora do almoço.


Nos Restaurantes Populares, as refeições custam R$ 3 e pessoas em hotéis sociais do município têm alimentação gratuita.


Em tratamento de câncer e desempregado, Marco Antônio Zanlorens, 57 anos, almoça diariamente no Restaurante Popular da Matriz, na Praça Rui Barbosa, no Centro.


O autônomo Edson Domingos, 49 anos, vive atualmente do auxílio emergencial e, para economizar, faz refeições no Restaurante Popular da Matriz. Segundo ele, seria impossível almoçar com R$ 3 em outros locais.


“Não dá nem para comer um salgadinho. Imagina, arroz, feijão, salada e uma carne, como aqui”, justifica ele.   


O garçom Marcel Alves da Silva, 37 anos, veio de Maringá em março em busca de um trabalho, mas ainda não encontrou uma vaga.

“Não tenho mais dinheiro, estou vivendo no hotel social da Prefeitura e almoço no Restaurante Popular da Matriz. Sem essa ajuda, provavelmente, estaria numa situação muito difícil”, avalia ele.  


Moradora do Parolin, a aposentada Aparecida Rodrigues Pedroso, 74 anos, consegue reduzir os gastos com alimentação almoçando no Restaurante Popular da Matriz.

“Quando preciso vir ao Centro, aproveito para comer aqui. Além de economizar, como bem e os funcionários atendem bem”, conta ela.

O secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi, lembra que os Restaurantes Populares de Curitiba, conforme Decreto Municipal n. 470/2020, são considerados um serviço essencial pelo atendimento à população em estado de vulnerabilidade.


“É missão da Prefeitura garantir a segurança alimentar de todos os curitibanos, principalmente, neste momento de queda de renda provocada pela pandemia do novo coronavírus”, acrescenta ele.


Distanciamento e marmitas

A nutricionista Morgiana Maria Kormann, coordenadora da rede de restaurantes da Prefeitura, explica que as unidades estão controlando a distância das pessoas nas filas, respeitando o espaço de, pelo menos, um metro e meio. As filas estão sendo feitas do lado de fora dos locais e a entrada controlada para evitar aglomerações.

Também há distanciamento nos lugares das mesas, sempre pulando um banco de uma pessoa para outra. 


“As equipes dos restaurantes estão ainda orientando todos os usuários sobre a higiene das mãos, estimulando cada um a lavá-las, antes e depois, de fazerem as refeições, além da utilização do álcool em gel, que está disponibilizado nos salões”, acrescenta Morgiana.


Foram espalhados cartazes com medidas de assepsia e quem preferir levar para a casa a refeição pode pedir marmitas que são entregues em embalagens térmicas, sem custo extra.


Fonte: PMC

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