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JOÃO GUALBERTO

Começa na Rua Inácio Lustosa e termina na Rua Bom Jesus


Nascido em Recife, em 11 de outubro de 1874, dentro da carreira militar que escolheu como norte de sua vida, o pernambucano João Gualberto Gomes de Sá Filho, então tenente e detentor de diploma de engenheiro militar, veio para o nosso estado em 1895. Aqui se casou com a jovem Leonor Pedrosa de Moura Brito, com quem teve sete filhos.

Dono de invulgar personalidade e carisma, figura respeitada não apenas entre os militares, como na sociedade local, ele prestou inestimáveis serviços à comunidade: fundador do Tiro Rio Branco, cogitado para ser prefeito de Curitiba, a convite do governo estadual assumiu o comando da Polícia Militar e, à frente de seu batalhão, seguiu para a região contestada entre Paraná e Santa Catarina. Foi lá que, a 22 de outubro de 1912, no Comando do Regimento de Segurança, na chamada Guerra do Contestado, morreu em combate, o que lhe valeu passar à história como “Herói do Irani”.

Admirador da terra que havia escolhido como sua, repetia sempre que “não queria apenas viver no Paraná, como também morrer pelo Paraná”, e sua morte foi sentida pelos paranaenses em geral e curitibanos em particular pelo muito que ele representava...

Muitos historiadores ocuparam-se de perpetuar, para os futuros paranaenses o vulto emérito e o episódio que consagrou o seu nome, para todo os sempre.

Seus restos mortais chegaram a Curitiba, para sepultamento, pelos mesmos trilhos que o levaram até o sudoeste do Paraná e seu enterro, partindo da Estação Ferroviária rumo ao Cemitério Municipal São Francisco, foi um dos cortejos fúnebres de maior relevância na Capital do Estado... Entre as muitas homenagens que, a partir do então, recebeu dos paranaenses – onde são inúmeras as cidades que contam com praças, e ruas com seu nome, ato oficial substituiu nome do importante Boulevard Dois de Julho, para Avenida João Gualberto, importante via pública que começa no centro, ao lado do Passeio Público, e termina no bairro do Juvevê.

Passados mais de 100 anos do distante 1912, estão presentes, em bibliotecas de todo o Estado, livros focalizando a questão de limites que culminaram com a chamada “Guerra do Contestado”, que teve como um de seus principais personagens o “Herói do Irani”

Texto de Rosy de Sá Cardoso – Gazeta do Povo- neta de João Gualberto

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