Alice Quintilhano era empregada doméstica teve sua vida ceifada pelo seu marido aos 36 anos de idade e deixou sete filhos órfãos do feminicídio a filha mais velha com apenas 11 anos de idade e o filho caçula com 1 ano e três meses de idade, sendo esse o fundador e idealizador do Instituto.
O IAQ, Instituto Alice Quintilhano, é um instituto de defesa dos direitos de mulheres vítimas de violência doméstica, feminicídio e relacionamento abusivo. Tem como presidente, Gilmar Quintilhano, filho de Alice que dá o nome à essa instituição, vítima indireta desse crime hediondo e órfão do feminicídio.
Juntamente com amigos advogados e psicólogos, resolveu criar essa entidade, com o intuito de conscientizar a sociedade sobre esse tema de extrema importância.
O Instituto é composto por advogados (as), psicólogos (as), assistentes sociais, pedagogas, acadêmicos de direito, serviço social, enfermagem, pedagogia e profissionais de diversas áreas.
Está aberto à convites para ministrar palestras em instituições públicas e privadas, informando e orientando à toda sociedade sobre diversos tipos de situações de violência doméstica e mostrar dados estáticos referentes a esse crime hediondo em todo o país e pelo mundo, revelando como a mulher subjugada psicológica e fisicamente pode agir para que sua vida não seja abruptamente interrompida, pura e simplesmente por falta de informação.
Nossos objetivos são, promover orientação jurídica, atendimentos psicossociais e psicopedagógicos para as vítimas e seus familiares, e crianças órfãos do feminicídio. Incentivar a autonomia financeira através de parcerias e convênios com instituições públicas e privadas.
O IAQ não possui nenhum vínculo com órgãos públicos, temos somente parceria com a Casa da Mulher Brasileira e relação com membros do Poder Judiciário, Poder Legislativo, Poder Executivo, Ministério Público e Secretaria Estadual de Segurança Pública.
Alice Quintilhano era empregada doméstica teve sua vida ceifada pelo seu marido aos 36 anos de idade e deixou sete filhos órfãos do feminicídio a filha mais velha com apenas 11 anos de idade e o filho caçula com 1 ano e três meses de idade, sendo esse o fundador e idealizador do Instituto.
O Instituto trabalha para as mulheres conhecerem seus direitos através de palestras, lives, oficinas de terapia em grupos que foram interrompidas devido a pandemia, e também com orientação jurídica e atendimento psicossocial e psicopedagogico.
Quando uma mulher é agredida ela deve procurar a delegacia da mulher do seu município, fazer a denúncia contra o agressor e requerer a medida protetiva caso seja necessário. Em Curitiba a Delegacia da Mulher fica na Casa da Mulher Brasileira, em que a vítima vai ser atendida por uma equipe multidisciplinar que irá orienta-la e auxilia-la caso a caso. A mulher também pode ligar no número 180 que é a Central de Atendimento a Mulher e efetuar a denúncia contra a agressor. Em Curitiba possui a Patrulha Maria da Penha que é coordenada pela Guarda Municipal, as mulheres que possuem medidas protetivas ou botão do pânico são monitoras cotidianamente pela Guarda Municipal que efetua visitas nas casas das vítimas o número para emergência é 153.
A mulher vítima de violência também pode ligar no 190 da polícia militar para solicitar ajuda.
O Instituto Alice Quintilhano também orienta e atende às vítimas de violência doméstica todos os dias via wattssap a qualquer horário e também encaminha para as autoridades competentes.
Em comparação há anos atrás, acredito que sim, porém, ainda existem muitas mulheres desinformadas. Por isso, devemos sempre estar falando sobre a violência de gênero e os direitos as mulheres.
Ao longo do meu trabalho, tenho percebido que ainda as mulheres carecem de informações quanto aos seus direitos, meios de denúncia, onde recorrer em casos de violência. É claro que comparado há anos atrás, hoje, sem sombra de dúvidas, se é mais falado sobre o assunto. Mas ainda carecemos de informações, por isso precisa ser um trabalho diário.
Jessica Luna-Advogada e Vice Presidente do Instituto Alice Quintilhano
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