“Eu era concurseira e incentivei minhas filhas a seguir o mesmo caminho. Duas das três já entraram, elas gostam do que fazem e têm a possibilidade de se desenvolverem. Só falta a mais nova. Fico feliz de sermos uma família de servidoras”, declara Elineia.
Foto: SMCS/Ricardo Marajó
Na Prefeitura de Curitiba é comum identificar servidores que são da mesma família - casais, pais e filhos, irmãos, primos, em alguns casos, três gerações. O incentivo e a inspiração começa geralmente com aquele que ingressou primeiro no quadro de servidores. Ao longo da trajetória profissional vem o apoio, que dá segurança, e assim, famílias inteiras constroem suas vidas ao longo de décadas trabalhando no Município.
Parte das servidoras da Prefeitura de Curitiba pertence a estas famílias. Atualmente, 79% do total de servidores da administração direta e da indireta são mulheres, segundo dados do Departamento de Saúde Ocupacional da Secretaria de Administração e de Gestão de Pessoal.
A professora Elineia de Freitas Rocha, de 56 anos, foi a precursora e incentivadora das filhas, que também ingressaram no quadro. Ela é mãe das servidoras Andressa Nayara Silveira, de 35 anos, e Andreya Maysa Silveira, de 28 anos.
Ela entrou no quadro em 1995 como atendente da Educação Infantil. Com incentivo da Prefeitura, conta que fez o magistério pós-médio e começou o superior de Pedagogia. Hoje ela trabalha na secretaria da Escola Michel Khury, no Uberaba. “Fui me reciclando a cada ano”, completa ela.
A filha mais velha de Elineia, Andressa, trabalha na Prefeitura desde 2010. Ela ficou quatro anos no Armazém da Família Campo de Santana e hoje é gerente de Processos Seletivos do Núcleo de Gestão de Pessoal Saúde, ligado à Secretaria de Administração e de Gestão de Pessoal.
“Além do incentivo da minha mãe, eu achava que seria uma boa oportunidade, principalmente pela estabilidade e pelo salário”, afirma Andressa, que foi grande incentivadora da irmã, Andreya Maysa, para que fizesse o concurso em 2016.
Andreya é técnica de enfermagem da Prefeitura desde 2018 e hoje trabalha na Unidade de Saúde Camargo, no Cajuru. “Minha irmã incentivou muito. Quando entrei, foi mais fácil a adaptação”, diz.
Recordações
Muitas experiências das duas irmãs remetem à infância e ao trabalho da mãe. Andreya lembra da creche onde Elineia trabalhava e ela frequentava (CMEI Oswaldo Cruz II). “Era um ambiente totalmente familiar para todos em casa”, diz ela. Andressa já não estava na educação infantil naquela época, mas guarda entre as lembranças as festas que a família participava no CMEI.
As duas se recordam de quando a mãe as levava ao ICS, o Instituto Curitiba de Saúde, para os atendimentos médicos e odontológicos. “O ICS faz parte da nossa história até hoje”, diz Andreya, que fez a primeira consulta do pré-natal com o médico que fez o parto quando ela nasceu. Agora, ela leva o filho Vitor Henrique, de 11 anos, para as consultas no Centro de Saúde que frequentou quando era criança.
Fonte: PMC
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