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Economia para Você:

Pandemia! Quais os riscos para as minhas aplicações financeiras?


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Quase todos estão tendo queda nas receitas. Redução de salário, de comissão, de clientes (em qualquer área de atuação). Renegociação com os seus inquilinos... Queda nas entradas de dinheiro.


Alguns gastos estão reduzidos: restaurantes, bares, cabelereiros, roupas novas, festas e viagens. Mas gastamos mais com álcool gel, máscaras e neuras de faxina. Deslocamentos de taxi, para evitar o transporte coletivo. Taxas de entrega de comida, remédios e supermercado. Equilíbrio nas saídas de dinheiro.


E os investimentos? Quem tem recursos aplicados em “renda variável”, está vendo cair o saldo de suas ações, fundos de investimento multimercado, aplicações em futuros. É natural haver queda no valor das empresas durante crises econômicas. No entanto, as flutuações de preço são exacerbadas por decisões políticas, especialmente quando tomadas visando o interesse particular de alguns agentes públicos.


Quem tem recursos aplicados em “renda fixa” praticamente não enxerga essa variação. Caderneta de poupança, fundos de investimentos conservadores e títulos públicos, continuam a render o prometido. A taxa de juros contratada não muda.


E as novas aplicações? Se você ainda consegue guardar algum dinheiro, esteja alerta: Muitos GOLPES têm aparecido no mercado: Desde ajudar associações inexistentes, até comprar criptomoedas em sites “nunca dantes navegados”. Promessas de retorno acima de 1% ao mês, são muito otimistas. Novas empresas de tecnologia - Start ups – prometendo dobrar ou triplicar o valor aplicado em um ano... acontece, mas é uma empresa em mil! Cuidado!


Nesse momento de instabilidade melhor ficar com o tradicional: Mantenha sua aplicação no banco ou corretora de sempre. Títulos públicos, Fundos DI, CDBs são aplicações mais garantidas. Você não vai ficar rico, mas irá preservar seu patrimônio. Se quiser receber taxas de juros um pouco melhores, procure CDB de bancos menores (proteção de até R$ 250 mil pelo FGC – Fundo Garantidor de Crédito) ou debêntures incentivadas de empresas tradicionais. E lembre-se, se puder esperar, aplique por mais de 720 dias, alíquota de IR é menor!


Por fim, e o dólar? Esse ninguém sabe....


ANA PAULA CHEROBIM – UFPR


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