top of page

Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa

Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado na revista especializada Lancet Global Health, em 2018, alerta que um em cada seis idosos é vítima de algum tipo de violência que pode ser visível ou invisível.

Foto: SMCS/Arquivo/Ricardo Marajó


Na segunda-feira (15/5) é celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa. Declarada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa, em 2006, a data busca conscientizar a sociedade da existência da violência contra esse público e prevenir novos casos.


“Essa data torna-se ainda mais importante neste momento de pandemia da covid-19, quando a maioria as pessoas idosas está enclausurada em casa. Muitas delas podem ficar abaladas e deprimidas, mas sabemos que algumas estão sofrendo também algum tipo de violência”, diz a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (CMDPI), Emily Luci Buch.


Em Curitiba, a Fundação de Ação Social (FAS) é responsável pelo atendimento aos idosos em situação de risco e vulnerabilidade social. A instituição desenvolve serviços de apoio, orientação, acompanhamento e acolhimento dessa população.


A FAS também integra a Rede de Atenção e Proteção às Pessoas em Situação de Risco para a Violência, que busca prevenir as situações de violação de direitos, atender e proteger a pessoa idosa.

O presidente da FAS, Fabiano Vilaruel, explica que o município está trabalhando para ampliar a rede de atendimento à pessoa idosa.

“Além disso, neste momento de pandemia da covid-19, estamos intensificando as orientações para a população que busca os nossos serviços para a detecção e prevenção de casos de violência contra os idosos.”

Tipos de violência Há vários tipos de violência contra pessoas idosas. A mais comum é a negligência, quando os responsáveis pelo idoso deixam de oferecer cuidados básicos, como higiene, saúde, medicamentos, proteção contra frio ou calor.

O abandono vem em seguida e é considerado uma forma extrema de negligência. Ele acontece quando há ausência ou omissão dos familiares ou responsáveis governamentais ou institucionais de prestarem socorro a um idoso que precisa de proteção.

Na lista há ainda a violência física, quando é usada a força para obrigar os idosos a fazerem o que não desejam, ferindo, provocando dor, incapacidade ou até a morte. E a sexual, quando a pessoa idosa é incluída em ato ou jogo sexual homo ou heterorrelacional, com objetivo de obter excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças.

A psicológica ou emocional é a mais sutil das violências. Inclui comportamentos que prejudicam a autoestima ou o bem-estar do idoso, entre eles xingamentos, sustos, constrangimento, destruição de propriedades ou impedimento de que vejam amigos e familiares.

Por último, há ainda a violência financeira ou material que é a exploração imprópria ou ilegal dos idosos ou uso não consentido de seus recursos financeiros e patrimoniais.

Como denunciar A FAS alerta que idosos com aspecto descuidado, que apresentem marcas no corpo mal explicadas ou sinais de quedas frequentes e que tenham familiares ou cuidadores indiferentes a eles, podem estar sendo vítimas de violência.

Onde procurar orientação ou denunciar: • Unidades Municipais de Saúde • Serviços Regionalizados da FAS • Delegacia mais perto da residência • Ouvidoria da Secretaria Municipal da Saúde: 0800-64-40041 • Central ou App 156 • Disque Idoso do Paraná: 0800-41-0001 • Disque 100 (Direitos Humanos) • 190: Policia Militar para situação de riscos eminentes


Fonte: PMC

0 visualização0 comentário

Opmerkingen


bottom of page