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Desde épocas antigas, nós, mulheres, Seres Lunares, somos regidas pela Lua.

ALQUIMIA É A CIÊNCIA QUE ENSINA QUE O MICROCOSMO REFLETE, EM SINTONIA, AO MACROCOSMO. ASSIM AO SE REALIZAR TRANSFORMAÇÕES, EM NÓS, ELAS VÃO, MAGICAMENTE, TRANSBORDAR AO NOSSO REDOR. MÁGICA ESSA, QUE RESSIGNIFICA, A VIDA ALQUIMICA

A Lua tradicionalmente rege os líquidos, os fluxos, as emoções, a maternidade, a segurança, a alimentação, o estômago, os seios e as marés e também nossas marés internas: o ciclo menstrual e as oscilações de humor.


O eterno fluxo: a infância que é substituída pela adolescência, a jovem adulta à condição de mulher, a jovem parturiente à mãe. Ainda inclui a menopausa, ocasião em que essa maré interna cessa e começa outra fase na vida da mulher.


O Culto à deusa Lua foi outrora a religião dominante em todo mundo. Ela tinha vários nomes: Diana, Ártemis, Hécate e Lilith (a Lua Negra). A Deusa era objeto de culto, de ritual e de sacrifício. As mulheres lhe faziam oferendas para garantir fertilidade e um bom parto.


Algumas vezes a Lua representava a Grande Mãe, em outras, a Destruidora.

A condenação de bruxas à fogueira na Época Medieval foram as últimas destruições impostas ao culto a Deusa Lua.


Por volta de 1500, começamos a nos converter ao patriarcado, a um Deus Sol e a um Mundo Solar. O Mundo Solar tem a ver com a maneira como a sociedade valoriza o sucesso, resultados e progressos imediatos, em prejuízo de emoções, instintos e necessidades pessoais. Demonstra como nossa vida cotidiana exige a repressão de nosso lado lunar, nosso lado feminino.


Hoje em Homenagem a Super Lua Cheia de Maio a ALKIMIA DO SER pergunta: COMO É SER LUNAR NUM MUNDO SOLAR ?


Nosso Lado Feminino é reprimido, mas não deixa de existir. Ele é sufocado em prol de uma aceitação neste mundo Solar competitivo, somente podendo ser utilizado nos papéis atribuídos, socialmente, ás mulheres como mãe, esposa e filha.


A diferença da interioridade feminina: Ser Lunar, e, da Loucura: Ser Lunático se dá devido ao nível de contato que temos com nosso Mundo Interior. Quando promovemos uma separação entre nós mesmos e nossos foros íntimos – fugindo dos sentimentos e ignorando a intuição- eles se tornam pouco familiares e ameaçadores, parecendo até, estarmos próximas à Loucura. Isso ocorre quando não cultivamos o nosso eu interior, não o analisamos e fomos só jogando mais material para dentro ao acaso. Nosso mundo interior se transforma num armário bagunçado e abarrotado. Somente com a limpeza e organização sistemáticas do armário interior recuperamos o equilíbrio de nossas vidas emocionais.


Nosso Lado Feminino reprimido, na maior parte do nosso cotidiano é muitas vezes esquecido, negligenciado por nós. E como não temos consciência dele, ele não se apresenta de uma forma verbal e racional, nos falando do que ele precisa, mas sim se utiliza do subterfúgio do corporal, psicossomatizando, falando através de nós, marcando os sintomas em nosso corpo. Não é de se estranhar o aumento sensível de casos de câncer de mama em pessoas jovens e outras patologias ligadas aos órgãos femininos e a já conhecida depressão q atinge maior numero de mulheres.


Atualmente, podemos concluir que é o lamento da Lua, querendo se fazer ouvida para ser atendido seu Ser Feminino neste mundo Solar.


Artigo de Carla Ramos

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