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Deixem as crianças serem crianças


Constituição Federal (1988) no artigo nº 227 assegura a proteção integral da criança e do adolescente como prioridade absoluta de acordo com a Convenção dos Direitos da Criança aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (1989).


Fotos Google


Desde que você nasce, até seus onze anos de idade, o ser humano está na fase da infancia, dos doze aos vinte, ele iniciou a fase da adolescência, dos vinte e um a diante a fase adulta e pela cronologia a proxima fase é a melhor idade.


Porém o que está em questão aqui são os cuidados que temos que tomar em relação as crianças e adolescentes, nas redes sociais e no convivio social.


“A Roberta (nome fictício) tem um perfil no Instagram e no Facebook, onde quem administra e posta as fotos sou eu, inclusive, nestes perfis consto uma observação de que é supervisionado pela mãe.


Bloqueio sempre seguidores, principalmente, homens que não condizem com o perfil de uma criança de 9 anos. Além disso, ela usa o computador ou celular somente para jogos e vídeos infantis, e também para tarefas escolares, no qual sempre estou supervisionando.


A Roberta não é uma criança que tenha hábito de ficar em redes sociais. Acredito que todos os pais devem cuidar quando seus filhos estão utilizando a Internet de modo geral, pois existem diversas pessoas mal-intencionadas neste meio.


Temos que tomar muito cuidado na postagem de fotos que identifiquem a escola ou o endereço da criança, afinal, todo cuidado é pouco.” comenta Monica (nome fictício- Mãe da Roberta).



A IDADE MÍNIMA PARA CRIAR UMA CONTA NO FACEBOOK , NO YOU TUBE, E NO INSTAGRAN É DE 13 NOS.



O WHATS APP, NO BRASIL A IDADE MINIMA É DE 13 ANOS, PORÉM, PARA ABRIR UMA CONTA DE WHATS APP NA EUROPA, VOCÊ PRECISA TER NO MINIMO 16 ANOS.


Os pais devem conhecer todas as senhas dos filhos, pois é uma forma de prevenir, de proteger e de segurança. Outro cuidado nas redes sociais são as vistorias regulares, pois somos bombardeados por dezenas de coisas que nem pedimos para ver. Saber oque seu filho está vendo, por onde anda, com que ele conversou é uma forma de prevenção.


“Minha filha tem 10 anos e ela não tem redes sociais, para mim, uma criança de 10 anos ter redes sociais é um absurdo. Agora com as aulas on line, eles têm usado muito mais celulares e internet e temos que ficar de olho.


A Fabiana (nome fictício) tem um aplicativo, onde eu e meu marido controlamos o tempo que ela fica no celular e nós vemos tudo que ela acessou, Family Link.


A minha conta é vinculada com a dela, os contatos que ela tem, eu também tenho e são somente contatos de família.” declara Maria Francisca (nome fictício -Mãe da Fabiana).



Não facilitar para a criança ou adolescente, ter regras estabelecidas e saber dizer não.


Uma criança de 10 anos não precisa de conta no facebook. Até poderá ter criado uma por causa dos jogos mas então não precisa da aplicação. O mesmo se passa com instagram. E com qualquer rede social. Se a usarem, controlar muito bem as amizades, as conversas e as publicações.


Estimular a visitas a sites mais interessantes ou sugerir youtubers bons, pois na internet, ao mesmo tempo que tem sites péssimo, tem projetos bem desenvolvidos e para todas as idades, basta saber procurar.


Cristina (nome fictício) nos contou que devido a pandemia precisou comprar um celular para sua filha de 8 anos Gisele (nome fictício), para ela ter aulas on line e com isso Gisele começou a ter contatos virtuais com as amigas.


Mas Cristina salientou que tem todas as senhas da filha, todos os aplicativos que sua filha tem no celular ela tem no celular dela também.


Proibi-los de, em circunstância alguma, revelarem a vida privada. Nunca e jamais prencher formulario com nome, local onde mora, telefone e dados pessoas.


Cristina delimita e estipula o tempo e os dias de uso nas redes sociais de sua filha e isso para ela é muito importante. Outra sempre que ela observa um perfil estranho nas redes sociais de sua filha ela bloqueia de imediato.


Criar horários e sempre saber que quanto mais tempo lá estão, mais expostos aos perigos ficam. Além disso, estar na internet torna-se um vicio. E uma criança é demasiado nova para ter vícios.


Giovana (nome fictício) de 11 anos tem o Instagran e o Tik Tok, e sua mãe Claudia (nome fictício) tem todas as senhas. As duas criaram as senhas juntas e Claudia sempre está vendo o que sua filha posta.


Eu sempre conversei com a minha filha, explicando o que é a internet, que nessas redes podem ter um assediador se passando por um perfil de uma criança.


Nas redes sociais da minha filha, pessoas estranhas não entram, outra coisa que Claudia verifica são as fotos e vídeos que Giovana posta e se ela postar uma foto ou um vídeo que não me agrada, peço para ela excluir e explico o porquê.


Uma coisa que me deixa tranquila é que a minha filha é uma pessoa muito tranquila e muito madura, ela entra em sites somente da idade dela e tem ciência de todos os cuidados em uma rede social.


Cineiva Tono que é imigrante digital, Professora, Pesquisadora dos Impactos Humanos e Sociais do uso das Tecnologias Digitais, Mestre em Educação e Doutora em Tecnologia e sociedade, sugere a leitura da pesquisa feita pela Instituição TIC Kids Online.


O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e o uso da Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Em sua oitava edição, a pesquisa TIC Kids Online Brasil entrevistou 2.954 crianças e adolescentes com idades entre 9 e 17 anos, bem como seus pais ou responsáveis, em todo o território nacional. As entrevistas aconteceram entre outubro de 2019 e março de 2020, visando a entender de que forma esse público utiliza a Internet e como lida com os riscos e as oportunidades decorrentes desse uso.


Segundo a pesquisa, Brasil ainda tem 4,8 milhões de crianças e adolescentes que vivem em domicílios sem acesso à Internet. Entre os pais ou responsáveis das crianças e adolescentes de 9 a 17 anos, 80% reportaram conversar com os filhos sobre atividades on-line, 77% ensinam como usar a Internet com segurança e 55% ajudam a fazer alguma tarefa na Internet que a criança não entende. De forma geral, atividades de orientação são mais direcionadas às faixas etárias mais baixas: o número de pais ou responsáveis que acompanha atividades presencialmente, falando ou participando do que o filho está fazendo, foi de 75% para população de 9 a10 anos e de 47% para a população de 15 a 17 anos.


A pesquisa também investiga possíveis riscos aos quais crianças e adolescentes estão expostos na Internet. A proporção de contato com conteúdo de violência foi de 27% entre as meninas e de 17% entre os meninos. Diferenças também foram identificadas em relação a conteúdos sobre formas de ficar muito magro, reportado por 21% das meninas e 10% dos meninos. A proporção de meninas que foram tratadas de forma ofensiva também foi maior do que entre os meninos, 31% contra 24%. Entre os jovens de 9 a 17 anos, 43% viram pessoas serem discriminadas no ambiente on-line, seja pela raça, cor ou aparência física. Outro ponto da pesquisa mostra, que 89% da população de 9 a 17 anos é usuária de Internet no Brasil, o que equivale a 24,3 milhões de crianças e adolescentes conectados. O percentual é menor entre crianças e adolescentes que vivem em áreas rurais (75%), nas regiões Norte e Nordeste (79%) e que residem em domicílios das classes D (80%).


O celular é o principal dispositivo de acesso à Internet, utilizado por 23 milhões de crianças e adolescentes brasileiros (95%). Do total de usuários na faixa etária investigada, 58% utilizam o dispositivo de forma exclusiva, percentual mais elevado nas classes DE (73%). Já o acesso à Internet por meio da televisão aumentou no comparativo com 2018 – era de 32% na pesquisa anterior e agora é de 43%.


A TIC Kids Online Brasil 2019 aponta ainda que o acesso à Internet por crianças e adolescentes é predominantemente domiciliar: 92% da população investigada acessou à Internet de casa e 83% da casa de outras pessoas. Na escola o acesso foi reportado por 32% dos entrevistados.


A pesquisa aponta que quanto maior a faixa-etária, maior a proporção de realização dessas atividades: 78% da população de 15 a 17 anos realiza pesquisas na Internet por curiosidade ou vontade própria – esse índice cai para 46% quando se trata de crianças de 9 a 10 anos de idade.


A TIC Kids Online Brasil 2019 mostra ainda que 40% da população de 15 a 17 anos conversou por chamada de vídeo – já para crianças de 9 a 10 anos essa proporção é de 25%. As conversas por vídeo também variam segundo a classe social: 56% na AB, 34% na C e 27% nas classes DE. De acordo com a pesquisa, a procura por informações sobre saúde foi realizada por um número maior de meninas de 15 a 17 anos (37%), se comparado aos meninos da mesma idade (25%).


Ativar o modo restrito no youtube é uma opção que filtra conteúdo potencialmente não apropriado para menores, com base no título do vídeo, descrição, denuncias da comunidade ou vídeos com restrição de idade. Não é 100% eficaz, mas já ajuda.


Conversar, conversar, conversar. Conversar calmamente sobre todas estas regras, sobre todos os perigos da internet. Depois, preferir sempre tê-los por perto quando estão a usar o telemóvel, ipad ou computador e irem dialogando sobre aquilo que ele está a ver.


Excesso de redes sociais:

- Problemas de saúde mental: irritabilidade, ansiedade e depressão

- Transtornos do déficit de atenção e hiperatividade

- Transtornos do sono

- Transtornos de alimentação: sobrepeso/obesidade e anorexia/bulimia

- Sedentarismo e falta da prática de exercícios

- Bullying & cyberbullying28,38 - Transtornos da imagem corporal e da auto-estima

- Riscos da sexualidade, nudez, sexting, sextorsão, abuso sexual, estupro virtual

- Comportamentos auto-lesivos, indução e riscos de suicídio

- Aumento da violência, abusos e fatalidades

- Problemas visuais, miopia e síndrome visual do computador

- Transtornos posturais e músculo-esqueléticos

- Uso de nicotina, vaping, bebidas alcoólicas, maconha, anabolizantes e outras drogas.


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