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Crianças e estudantes começarão ano letivo de 2021 com ensino presencial e videoaulas

“Curitiba foi mais forte que as dificuldades”, comentou o prefeito. “Em 2021, eles estão voltando”, acrescentou, referindo-se às crianças e estudantes.


Foto: Ricardo Marajó/SMCS


As 140 mil crianças e estudantes da rede municipal de ensino de Curitiba iniciarão o ano letivo de 2021, no dia 18 de fevereiro, em um modelo híbrido, no qual parte deles irá presencialmente para a unidade e os demais acompanharão os conteúdos por meio de videoaulas, como tem ocorrido desde abril devido à pandemia do novo coronavírus.


A escolha do modelo caberá as famílias. Quem optar pelas aulas presenciais levará o filho para unidade, ou o estudante terá acesso ao mesmo conteúdo, conforme seu ano escolar, por meio das videoaulas da TV Escola Curitiba.


As normas e orientações para o retorno presencial estão no Protocolo de Retorno das Atividades Presenciais, apresentado nesta sexta-feira (18/12), durante videoconferência, na Prefeitura de Curitiba, pelo prefeito Rafael Greca e pela secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila.


A secretária explicou que os chefes dos Núcleos Regionais da Educação, os diretores e profissionais das unidades, além das empresas terceirizadas de limpeza, já estão sendo orientados em relação ao protocolo para as unidades.


“O protocolo tem dez palavras-chave que todos na rede já estão preparados para praticar”, disse a secretária.


A superintendente de Gestão Educacional, Andressa Pereira, frisou que o protocolo foi construído a partir dos estudos e planejamento de um comitê composto por 28 membros de diversos segmentos, instituído pelo Decreto 998 e validado pelo Comitê de Técnica e Ética Médica da Secretaria Municipal de Saúde.


Nova rotina

Com o retorno das aulas presenciais na rede municipal de ensino, as crianças e estudantes terão uma nova rotina, com os cuidados necessários por causa da pandemia.


Para quem frequentar as unidades, o protocolo prevê as medidas necessárias, como uso obrigatório de máscara, distanciamento entre as carteiras de 1,5 metro, horários alternados de intervalo, uso de álcool gel, tapetes sanitizantes, interdição de bebedouros coletivos, aferição de temperatura, entre outros.


Os equipamentos – como tapetes sanitizantes, totens de álcool gel, face shields - já foram adquiridos pela Secretaria da Educação e distribuídos às unidades.


Confira os principais cuidados:

- uso obrigatório de máscara para profissionais e estudantes

- totens e frascos de álcool gel disponíveis

- horários de entrada, saída, refeições e intervalos escalonados para evitar aglomerações

- interdição de bebedouros coletivos

- distanciamento social de 1,5 metro

- desinfecção de mobiliário e materiais em geral com álcool 70%

Saiba mais sobre o coronavírus: https://coronavirus.curitiba.pr.gov.br/


As dez palavras-chave da nova rotina nas escolas:

1. Acolhimento

2. Uso de máscara

3. Uso de álcool gel

4. Distanciamento

5. Organização dos espaços, limpeza e distanciamento

6. Transporte escolar com monitoramento, limpeza e distanciamento

7. Comitê local de monitoramento

8. Termo de consentimento

9. Kits individuais

10. Ensino híbrido


Dúvidas?

Procure a unidade onde seu filho está matriculado ou os Núcleos Regionais da Educação. https://educacao.curitiba.pr.gov.br/unidade/educacao/18401


Economia doméstica

Também foi lançado, durante o evento, o projeto “Mãos na Massa: economia doméstica para os estudantes da rede municipal de ensino”, que será iniciado em fevereiro de 2021 para os estudantes do 6º ao 9º ano das escolas municipais.

O projeto será expandido para as unidades integrais e em seguida para toda rede.


A secretária explicou que essa iniciativa é resultado do intercâmbio que os profissionais da rede fizeram na Finlândia, ano passado. “Nas escolas finlandesas eles têm cozinhas e ateliês de costura equipados, faz parte do dia a dia deles. A partir de 2021, nas nossas escolas, toda semana teremos uma professora para esse trabalho curricular”, adiantou Maria Sílvia.

Serão criados espaços maker (faça você mesmo) com propostas de vivências do cotidiano e atividades manuais, com o objetivo de desenvolver a autonomia dos estudantes.


Fonte: PMC

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