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Conheça as ações de apoio social da Prefeitura durante a pandemia

"Rua não é morada e sarjeta não é mesa. Nós queremos erguer as pessoas e o município está mobilizado para garantir segurança alimentar e alojamento de qualidade para quem mais precisa", afirma o prefeito Rafael Greca.


Foto: Luiz Costa /SMCS

Desde a chegada do novo coronavírus, a Prefeitura de Curitiba vem tomando uma série de ações para diminuir os impactos sociais da doença na população curitibana, em especial, entre as pessoas em situação de rua, idosos e crianças em vulnerabilidade, famílias de baixa renda e quem perdeu emprego por conta da pandemia.


A iniciativa mais recente foi lançada nesta terça-feira (13/4): 35 mil famílias em situação de risco social passam a receber um auxílio alimentar de R$ 70 por mês para compras nos Armazéns da Família. O crédito será dado por três meses e poderá ser estendido por mais 90 dias.


MESA SOLIDÁRIA O Programa Mesa Solidária foi criado pelo prefeito Rafael Greca para atender a população em situação de vulnerabilidade social e econômica e em situação de rua. Devido à pandemia, ações e mobilizações foram ampliadas. Hoje, são três pontos: Restaurantes Populares do Capanema e Matriz (Rui Barbosa) e Centro POP Plínio Tourinho, no Jardim Botânico. Desde o início do Mesa Solidária, em dezembro de 2019, já foram distribuídas 284 mil refeições a quem está em risco social. Moradores dos hotéis sociais da Prefeitura também são beneficiados. O Mesa Solidária é uma ação conjunta de vários órgãos do município, como Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), Fundação de Ação Social (FAS) e Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito, que cedem espaços públicos e apoio logístico, com 40 entidades parceiras, entre instituições religiosas, OSCs e movimentos de apoio às pessoas em situação de rua, que adquirem, preparam e servem os alimentos.

ARMAZÉM DA FAMÍLIA Desde junho de 2020, pessoas em situação financeira instável por conta da pandemia da covid-19 passaram a comprar nos Armazéns da Família da Prefeitura. Curitiba conta com 34 unidades, administradas pela SMSAN, que comercializam gêneros alimentícios e itens de higiene e limpeza 30% mais baratos que no varejo. Além das pessoas em vulnerabilidade social, os Armazéns da Família atendem a população com renda de até cinco salários mínimos. São 303 mil famílias da capital cadastradas no programa, beneficiando um milhão de curitibanos.

RESTAURANTE POPULAR Idosos e trabalhadores de baixa renda são maioria entre as pessoas atendidas nos restaurantes populares da Prefeitura, que oferecem refeições a R$ 3. Além disso, desde o ano passado, pessoas que vivem em hotéis sociais do município podem se alimentar gratuitamente. Com a reabertura em 2018 do Restaurante Popular do Capanema, a capital conta com cinco unidades (Matriz, Sítio Cercado, Pinheirinho, CIC/Fazendinha e Capanema). Entre 2017 e 2020, os restaurantes populares foram responsáveis pelo fornecimento de 4.611.600 refeições. Cada refeição preparada em um restaurante popular custa R$ 7 e a Prefeitura subsidia R$ 4 para garantir o preço mais acessível de R$ 3 para a população. Os restaurantes são administrados pela SMSAN.

KITS DE ALIMENTOS PARA ESTUDANTES A Secretaria Municipal de Educação já distribuiu, desde abril de 2020, um milhão de kits de alimentação às famílias das crianças e estudantes da rede municipal de ensino. Só em março deste ano foram 102 mil kits, que trazem arroz, feijão, sal, óleo, farinha de trigo, fubá e hortifrútis. Toda criança matriculada na rede municipal tem direito a um kit. Ou seja, uma família com três estudantes tem direito a três kits. Atualmente, as aulas estão ocorrendo de forma on-line, pelo canal TV Escola Curitiba, que já teve 142 mil inscritos e 35,2 milhões de visualizações desde a estreia, também em abril de 2020.

CURITIBA QUE NÃO DORME Com a chegada da pandemia, o serviço de acolhimento da FAS passou a atender quatro públicos distintos separadamente: pessoas sem sintomas da doença, grupo de risco, além das com suspeita da doença e aquelas que testaram positivo. Desde março do ano passado, foram abertas cinco unidades emergências para atender essa população. Com a vigência da bandeira vermelha, Curitiba conta com 1.129 vagas de acolhimento para pessoas em situação de rua, distribuídas em 17 unidades oficiais e parceiras, como os Centros POP que passaram a atender 24 horas e os quatro hotéis sociais abertos pela gestão. Em um ano, a FAS fez 103.329 acolhimentos a pessoas em situação de rua, que além de dormir protegidas, tiveram acesso à higiene, alimentação, máscara e álcool em gel. No mesmo período, a FAS concedeu 6.226 passagens rodoviárias para migrantes e itinerantes que decidiram voltar para seus municípios de origem. Os 39 Centros de Referência de Assistência Social (Cras) da FAS, equipamentos de acesso à assistência social, mantiveram o atendimento e concessões de benefícios. Foram ofertados 39.428 cestas básicas e mais 29.284 subsídios alimentares de R$ 70, que também foram usados para comprar nos Armazéns da Família.

CÂMBIO VERDE Entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2021, famílias de baixa renda de Curitiba receberam 1.097 toneladas de hortaliças do Programa Câmbio Verde da Prefeitura. Moradores de bairros como Tatuquara, CIC, Boqueirão, Pinheirinho, Hauer, Rebouças, Bairro Alto e Boa Vista recebem, a cada quatro quilos de resíduo reciclável, um quilo de frutas e verduras. Óleos vegetal e animal, acondicionados em garrafas pet, também podem ser trocados: cada dois litros de óleo vale um quilo de alimento. Mensalmente, cinco mil pessoas vão até os 103 pontos de troca do Câmbio Verde, resultando na coleta de cerca de 250 toneladas de recicláveis e 3,5 mil litros de óleo. Quinzenalmente (exceto em feriados), os caminhões estacionam pelo período de uma hora em cada local de troca para recebimento dos resíduos. O atendimento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente acontece de terça a sexta-feira nas regionais Boqueirão, Cajuru, Boa Vista, Matriz, Pinheirinho, CIC, Tatuquara, Bairro Novo, Portão e Santa Felicidade.

Fonte: PMC

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