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Compre no Bairro incentiva pequeno comércio


Foto: SMCS/Luiz Costa


Sucos, refrigerantes, salgadinhos, chocolates e doces em geral. A loja de Joeni Memeh é pequena no tamanho, mas tem grande variedade de produtos. Localizada na Rua André de Barros, a Candy Sul, está pronta para atender o consumidor que mora ou circula pela região central. “Nesta região tem muita facilidade de comprar produtos até de primeira necessidade no pequeno comércio, praticamente na porta de casa, sem precisar se deslocar e sem correr riscos”, comentou empresário. Prefeitura valoriza local Descendente de sírios, Memeh também sofreu os impactos da pandemia do coronavirus em seu negócio e agora comemora o lançamento da campanha da Prefeitura Compre no Bairro, de incentivo ao comércio local. Além de valorizar o comércio local, a campanha Compre no Bairro desestimula as saídas mais longas para reforçar o distanciamento social, necessário para conter a transmissão da covid-19. “Nós estamos preparados para a atender a todos principalmente com artigos de necessidade básica e sempre com a maior segurança”, garantiu o comerciante. É fácil participar No site comprenobairro.curitiba.pr.gov.br, os curitibanos encontram os pequenos comerciantes estabelecidos na sua região pelo tipo de serviço que procuram, em 26 categorias, como: salões de beleza, restaurantes, roupas, padarias, barbearias, brinquedos, pet shop, açougue, farmácias, entre outros.  Os comerciantes que ainda não aparecem na pesquisa podem incluir seu empreendimento a partir de um link no site que os redireciona para o cadastro no Google. Também podem fazer o download de cartazes da campanha personalizados com o nome do seu bairro. Pequenos sofrem mais “Esta campanha foi criada para incentivar a retomada econômica dos pequenos negócios. O microempreendedor sofre mais com os efeitos da pandemia”, explicou Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação S/A. Curitiba tem 137,2 mil microempreendedores individuais (MEIs) atuando em várias áreas, como salões de beleza, vestuário, panificação, alimentos. As atividades econômicas estão pulverizadas pela cidade, o que auxilia a população a evitar grandes deslocamentos para adquirir produtos e serviços.  “O planejamento urbano favoreceu essa distribuição do comércio. O Ippuc está realizando um novo estudo para impulsionar ainda mais as economias locais”, citou Cris Alessi. Nesse estudo, o Ippuc mapeia áreas de grande circulação de pessoas e comércio nas dez regionais da cidade, que vão embasar projetos futuros para garantir a segurança, distanciamento social e fomentar o comércio e serviços nessas chamadas centralidades funcionais de Curitiba no pós-pandemia. Na regional Matriz, além do centro tradicional, há eixos como o da João Gualberto, que têm comércio e serviços aquecidos.

Fonte: PMC

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