“Aos poucos estamos nos levantando. O movimento caiu bastante por causa da pandemia do coronavírus”, relatou.
Junto com o marido e uma ajudante, Lucélia está confiante na recuperação. Ela elogiou a campanha Compre no Bairro, lançada pela Prefeitura que incentiva o consumo no pequeno comércio nos bairros.
Tem muita gente colocando a mão na massa para vencer a crise. É o caso de Lucélia da Silva, uma das proprietárias da Panificadora Luar, que fica Rua Presidente João Goulart, 1436, no Tatuquara.
O objetivo da campanha é apoiar pequenos empreendimentos como o de Lucélia a vencer a crise e progredir. “Nós temos planos de implantar melhorias, diversificar nossos produtos para atrair mais clientes”, projeta a microempresária.
Como funciona
No site comprenobairro.curitiba.pr.gov.br, os curitibanos encontram os pequenos comerciantes estabelecidos na sua região pelo tipo de serviço que procuram, em 26 categorias, como: salões de beleza, restaurantes, roupas, padarias, barbearias, brinquedos, pet shop, açougue, farmácias, entre outros.
Os comerciantes que ainda não aparecem na pesquisa podem incluir seu empreendimento a partir de um link no site que os redireciona para o cadastro no Google. Também podem fazer o download de cartazes da campanha personalizados com o nome do seu bairro.
“A crise existe, está aí, mas a gente tem que inovar. Eu já fazia este trabalho de dar comodidade ao cliente. Nós estamos indo até o cliente, tomando todas as precauções necessárias”, explicou Cléa de Farias, proprietária da Ótica Perfeita Visão e Presentes, localizada na Rua Odir Gomes da Rocha.
Ela aprovou a campanha Compre no Bairro porque valoriza e o comércio e contribui para o distanciamento social.
“Acho muito válida esta campanha para diminuir o contágio do coronavirus. Ao comprar no bairro diminuímos a lotação dos ônibus, e teremos menos pessoas circulando pela cidade, além do que valoriza também o bairro todo”, pontuou.
Pequenos sofrem mais
A campanha Compre no Bairro foi criada para incentivar a retomada econômica dos pequenos negócios. “O microempreendedor sofre mais com os efeitos da pandemia”, explicou Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação S/A. Curitiba tem 137,2 mil microempreendedores individuais (MEIs) atuando em várias áreas, como salões de beleza, vestuário, panificação, alimentos. As atividades econômicas estão pulverizadas pela cidade, o que auxilia a população a evitar grandes deslocamentos para adquirir produtos e serviços. “O planejamento urbano favoreceu essa distribuição do comércio. O Ippuc está realizando um novo estudo para impulsionar ainda mais as economias locais”, citou Cris Alessi. Nesse estudo, o Ippuc mapeia áreas de grande circulação de pessoas e comércio nas dez regionais da cidade, que vão embasar projetos futuros para garantir a segurança, distanciamento social e fomentar o comércio e serviços nessas chamadas centralidades funcionais de Curitiba no pós-pandemia. Na Regional Tatuquara, as atividades se concentram na rua Enette Dubard.
Fonte: PMC
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