“A unidade da Casa da Mulher Brasileira em Curitiba é referência para outras cidades brasileiras, temos um compromisso no combate à violência contra a mulher.” Comentou Vice Prefeito de Curitiba Eduardo Pimentel
Referência no acolhimento das mulheres e seus filhos em situação de violência doméstica e familiar, a CMB reúne todos os serviços públicos necessários em um único lugar. Administrada pelo município, o equipamento funciona em parceria com o governo estadual e federal.
Fundada em 15 de junho de 2016, a CMB
Foto: Pedro Ribas/SMCS
realizou até julho deste ano, 65.410 atendimentos, sendo 3.057 provenientes da Região Metropolitana. Nesse período, passaram pelo alojamento, 561 mulheres.
Desde a criação em 2014, a Patrulha Maria da Penha já realizou aproximadamente 30 mil atendimentos, entre eles visita de retorno, atendimento realizado via telefone, atendimento de ocorrências com encaminhamentos e aproximadamente 12 mil acompanhamentos de medidas protetivas.
A ministra conheceu a estrutura da unidade e as implementações realizadas. A diretora da Casa, Sandra Praddo, destaca que a unidade curitibana oferece vários diferenciais em relação às outras sedes brasileiras.
“Fui vítima de violência doméstica durante 10 anos.
Não está na cara do indivíduo se ele vai ou não apresentar um desvio de caráter na união conjugal. Muitas mulheres enfrentam esta situação, confiam e aguardam a mudança de atitude do agressor, mas a nossa ingenuidade faz com que a violência aumente cada dia mais., porém… medo vergonha e passividade mantém o mesmo fortalecido e impune. Diga não a violência.”
Depoimento de R. L.S
“Nós temos espaço pet para receber os animais de estimação das mulheres acolhidas, equipe da Polícia Militar com viatura própria para busca de pertences delas, sala da OAB para uso dos advogados, além de um agradável jardim com espaço de convivência”, ressalta Sandra.
O espaço pet agradou a ministra, que prometeu incluir a ideia nas próximas unidades a serem abertas. Ela também confirmou a implantação de novas sedes no Paraná, com estruturas mais compactas para cidades menores.
“No Brasil nós precisamos nos preocupar com as especificidades culturais, como as mulheres ciganas, indígenas, muçulmanas e muitas outras. É importante também garantirmos o acolhimento às mulheres com necessidades especiais. O Brasil é um país de todas as mulheres”, ressaltou Damares.
A assessora de Política para as Mulheres, Elenice Malzoni, também ressaltou a importância de acolhimento para as mulheres trans e disse que o município já está se preparando para ampliar os atendimentos às diversidades sexuais.
Também acompanharam a visita da ministra o deputado estadual, Gilson de Souza (PSC); a vereadora Sargento Tânia Guerreiro (PSC); a representante do povo cigano Nardi Casanova; a diretora do Departamento de Direitos da Mulher, Mara Sperandio.
Fonte: PMC/Redação
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