Em nosso Juvevê, na Avenida João Gualberto tem três bares, um ao lado do outro, cada um com suas peculiaridades e seus clientes fieis. Aquaryus, Pastelaria Juvevê e Bar Luzitano. Nesses bares os assuntos são variados: Politica, futebol, coisas que aconteceram no dia e logico alguns falam mal dos outros também.
Foto: Dionisio (Aquaryus) Ricardo (Pastelarias Juvevê) Teresinha (Luzitano)
Bar Luzitano
Um dos grandes jornalistas do nosso Estado é Luiz Geraldo Mazza, e ele é um frequentador assíduo do Bar Luzitano. Antes da Pandemia, ele sempre estava lá, lendo o seu jornal e proseando com todos.
Na década de 50, o português Arão da Costa Cardoso chegou no Brasil, junto com sua esposa Ana Joaquina. Ele começou a trabalhar no bar Lisboa, no centro da cidade e em 1962 (ano que vem fará 60 anos) abriu seu próprio bar.
O bar Luzitano, no Juvevê, começou a fazer bolinhos de bacalhau, que rapidamente ganhou fama na região.
Teresinha Cardoso, filha do casal Arão e Ana Joaquina, administra o bar desde a morte de seus pais e nos conta: “os nossos clientes mais antigos são Pedro Alves (30 anos), Elias Abrão (25 anos) e Pedro Domingos do Prado que também foi nosso funcionário de 1982 até 1998.”
Outra característica do bar Luzitano é a dobradinha (bucho) que é feita pela Teresinha, toda quarta feira, IMPERDÍVEL e nas sextas feiras tem a carne de onça, excelente também.
Flávio Stege, que é filho da Teresinha e ajuda sua mãe no bar, tem um gosto peculiar por alguns esportes. Ele comenta: “eu sou apaixonado por Futebol Americano (Denver Broncos), Basebol (Boston Red Sox) e Hockey no gelo.”
Foto: Teresinha Cardoso
Bernardo Taborda Ribas que é cliente há 21 anos declarou que gosta muito do Bar Luzitano, conheci seu Cardoso, fundador do bar e fiz bons amigos aqui.”
Mas não é so de clientes antigos que o Luzitano vive, há 5 meses quem frequenta o bar é a Emilyn Kessylin e ela fala do excelente trabalho dos funcionários, são atenciosos e faz com que nós nos sintamos bem naquele lugar.
Avenida João Gualberto 1837
Lanchonete Aquaryus
O ano era final de 1992 início de 1993 e o casal Dionisio e Beth compraram uma lotérica, a qual virou loja que vendia peças de gesso para pinturas e por fim virou a lanchonete Aquaryus.
No ano de 1995, o cinto de segurança nos carros tornou-se obrigatório, logico que a piada veio no bar. Os frequentadores mais assíduos diziam que deveria haver cintos também nos bares, para evitar acidente com bêbados. Outra curiosidade na lanchonete é um lugar especial que tem uma placa escrito “Cantinho do Doutor Daniel”, Doutor Daniel era um promotor publico que sentava sempre à mesma mesa.
Dos clientes mais antigos temos Gilberto Pires que é cliente há 40 anos e Claudio Gete da Silva há 10 anos frequenta o Aquaryus.
Das especialidades que é o carro chefe da
Foto: Gilberto Pedro e Ademir
casa podemos citar: a batida de maracujá, o X tudo e os espetinhos de coração, carne e queijo.
Avenida João Gualberto 1797 e 1795
Pastelaria Juvevê
No ano de 1947 o proprietário era o seu Luizinho, os anos foram passando e chegou em 1982, quando vendeu o Bar para Ricardo Tokio Doi.
Há 40 anos dono da pastelaria Juvevê, Ricardo é casado com Massako, que tem a pastelaria ao lado, onde era a Tendinha.
Duas curiosidades, uma delas é que Ricardo tem uma lista, já amarelada, dos seus clientes que já faleceram, nesta lista já tem aproximadamente 150 falecidos, com seus nomes, apelido e profissão.
E se você precisar de o telefone de algum comercio do bairro, o Ricardo tem, marceneiro, mecânico, eletricista, tudo isso está anotado na porta do balcão frigorifico de seu estabelecimento.
Ricardo comenta: “meus clientes mais antigos são Jaci Norival Cruz (desde 1983), João Moraes (João Barba) desde 1983 e Milton Costacurta (desde 1983).
Outro atrativo na pastelaria Juvevê são os quitutes: Tilápia, Quibe cru, Moela, Tulipa, Coxinha da Asa e se alguém pedir para o dono do bar uma ´” Água de Valeta”, “Globo da Morte”, “Maria Mole” ou “Vera Fischer” ele já sabe do que se trata.
Foto: Ricardo Doi
A pessoa que pediu “água de valeta” estava pedindo Underberg com soda e limão, “globo da morte” ela estava querendo comer um quibe com ovo, “maria mole” ela estava querendo tomar um conhaque com martini e se alguém pedir “Vera Fischer” ele está pedindo uma coxa sobrecoxa.
Avenida João Gualberto 1817
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