Inicia na Avenida Nossa Senhora da Luz e termina na Rua Nicolau Maeder
Foto: Google
Augusto Stresser nasceu em 18 de julho de 1871 em uma casa localizada na esquina da Rua da Carioca (atual Rua Riachuelo) com a Rua dos Alemães (atual Rua 13 de Maio) na Capital Paranaense.
Filho de Theodoro Stresser, alemão nascido em Walferding (Luxemburgop) que imigrou para o Brasil no final da década de 1820.
A mãe de Augusto foi Izabel Pletz (mais conhecida por "Luiza"), brasileira e descendente direta de alemães. O casal Theodoro e Izabel tiveram sete filhos, sendo Augusto o caçula da família.
Theodoro, pai de Augusto, era dono de olaria no Bacacheri e foi o primeiro a fabricar as telhas tipo "Marselha" no Paraná. Este produto era considerado de fino acabamento e com o seu processo de fabricação especial. O Governo Provincial concedeu a Theodoro o privilégio da fabricação e introdução no mercado por 30 anos.
Os primeiros anos de vida de Augusto foram marcados por doenças. Com um ano de idade foi desenganado pelo médico da família. Aos três anos de idade nova doença, com ameaça de tifo.
Augusto aprendeu a ler e a escrever aos sete anos com a mãe, mas sua primeira escola formal foi a do professor Miguel Schleder. No ginásio, teve entre os colegas, Affonso Camargo, Ivo Affonso da Costa, Antonio Aughusto de Carvalho. Nos intervalos dos períodos de estudo, Augusto sempre pintava e desenhava. Aos oito anos se interessou por música e fotografia e em pouco tempo manejava, magistralmente uma flauta.
Augusto Stresser casou-se com Ernestina Gaertner e tiveram oito filhos: Cecília, Ary, Zuleika, Adherbal Stressr, Sidéria, Gastão, Guiomar e Milton.
Ainda jovem tornou-se funcionário do "Estado" a ali trabalhou por quase toda a sua vida, chegando a ser Delegado Fiscal o Paraná.
Augusto um dos fundadores do Grêmio Musical Carlos Gomes, juntamente com: Alberto Monteiro, Antenor Monteiro, Álvaro Barbosa, Alberto Leschaud, Athanázio Leal, Annibal Requião, Bellarmino Vieira, Frederico Lange, Gabriel Monteiro e Gabriel Ribeiro. O Grêmio foi criado em 1893. Posteriormente, Augusto tocou na orquestra da Catedral Metropolitana de Curitiba.
O gosto musical levou-o a tocar flauta, flautim, contrabaixo e piano e sua dedicação a música não impediu de "navegar" em outras atividades artísticas, como: desenhista, pintor, poeta, fotografo e jornalista.
Como jornalista publicou, juntamente com Silveira Netto, “O Guarany” um jornal ilustrado de cunha artístico: (homenagem a obra de José de Alencar). Mais tarde, em parceria com Leite Junior, publicou o jornal "A Fanfarra" e também colaborou nos jornais "Diário da Tarde", de Curitiba e no "O Itiberê" de Paranaguá.
A música já fazia parte da vida de Augusto Stresser sempre teve um sonho de compor uma ópera genuinamente paranaense. Foi com o primo Jayme Ballão que Augusto começou a transformar este sonho em realidade. Ambos trabalharam em uma pequena ópera de dois atos.
Em 1911, quando a Companhia de Operetas Alemã Papke, regida pelo maestro Léo Kessler, dissolve-se após algumas apresentações no antigo Theatro Guayra, é que Jayme e Augusto executam a orquestração com o auxilio de Léo. Nesta finalização a ópera sofreu algumas alterações e ganha o acréscimo de um ato.
Batizada de Sidéria em homenagem a sua filha, Augusto estreou a primeira ópera do Paraná em 3 de maio de 1912 no Theatro Guayra, com grande sucesso.
A ópera conta o amor trágico de uma jovem em meio à Revolução Federalista.
Além de Sidéria, Augusto assinou a mazurca Pérolas da Noite, a fantasia Prelúdio e um hino em homenagem ao cinqüentenário do Paraná.
Augusto Stresser faleceu no dia 18 de novembro de 1918, aos 47 anos de idade, vítima de Gripe Espanhola.
Fonte: Wikipedia
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