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Alimentos são até 62,3% mais baratos nos Sacolões e Armazéns da Família


Foto:Luiz Costa/SMCS

Mesmo com a queda de 3,12% no preço da cesta básica em agosto, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os gastos com alimentação continuam a comprometer o orçamento das famílias curitibanas. Em janeiro deste ano, o preço da cesta básica calculada pelo Dieese era de R$ 559 e chegou ao valor máximo este ano de R$ 619 em julho. Em agosto, ficou em R$ 600.


Mas as 311 mil famílias cadastradas nos Armazéns da Família e também toda a população da capital que pode comprar nos Sacolões da Família estão conseguindo economizar ao comprar itens da cesta básica nestes espaços da Prefeitura de Curitiba que oferecem produtos com os preços, em média, 30% mais baratos que no varejo.


Nos Armazéns da Família, por exemplo, há alimentos da cesta básica que custam até 33,9% mais baratos que nos supermercados da capital. É o caso da manteiga extra com sal (200 gr) que sai por R$ 6,59 nas unidades da Prefeitura e tem preço médio de R$ 9,97 nos supermercados.


Já no caso dos Sacolões da Família a economia é ainda maior, chegando a 62,33% na compra do quilo do tomate, que tem preço único de R$ 2,49 nos estabelecimentos do município e sai, em média, por R$ 6,61 nos supermercados.


Pesquisa diária

Diariamente, equipes do Clique Economia, serviço de comparação de preços da Prefeitura, percorrem supermercados de Curitiba monitorando os preços para garantir que os itens nos espaços da Prefeitura sejam mais baratos em média.


"Nos Armazéns da Família, que comercializam gêneros alimentícios, e nos Sacolões da Família, que ofertam frutas e verduras, os moradores da cidade encontram produtos de qualidade e com preços mais em conta que no varejo", explica Adriano Cardoso da Silva, coordenador do Clique Economia, serviço vinculado à Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN).


Rede

Curitiba conta com 34 Armazéns da Família, que oferecem 355 produtos, entre gêneros alimentícios e itens de higiene e limpeza. Podem fazer compras famílias com renda máxima de cinco salários mínimos, que residam na capital e sejam cadastradas no programa e famílias beneficiadas com ao auxílio alimentar de Curitiba (saiba como requerer).


Já os Sacolões da Família são abertos a toda a população e formam uma rede com 14 unidades que comercializam frutas e verduras ao preço máximo de R$ 2,49 o quilo.


Devido à pandemia, tanto os Armazéns como os Sacolões da Família seguem rígidas normas para evitar a propagação da covid-19, como limite de pessoas dentro das unidades, organização de filas externas com distanciamento, uso obrigatório de máscara e oferta de álcool em gel.


Fonte: PMC

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