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A VOZ ECOANDO DA JUVENTUDE

Sem perder a esperança de um Brasil melhor, esse povo nunca baixou a cabeça e aceitou calado. Na luta, nas ruas, gritando e cobrando, estamos falando dos jovens brasileiros.



Arthur Tupy Reinhardt Kochhann representa a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e é Dirigente Nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT).


“O desmonte, em âmbito nacional espelha as legendas estaduais e no município, como estudante e dirigente da UBES tenho vivido diariamente a realidade no chão da universidade e do ensino básico, ela se demonstra primeiramente por quem comanda a pasta da educação.

No Estado do Paraná temos Renato Feder, um clássico tecnocrata neoliberal, que em seu livro ”Carregando o elefante, como livrar- se das amarras que impedem os brasileiros de decolar” ele demonstra muito bem isso quando diz que “-A luz das escolas públicas estudo com professores semi-analfabetos [...]” e mais que isso demonstra de uma forma temerosa que não acredita no ensino público. Na cabeça mirabolante do Secretário de Educação não é dever do estado garantir acesso e permanência nas escolas, e mais que isso, acredita ser responsabilidade da iniciativa privada garantir através de vouchers a educação.

A nível Federal temos um rodízio de Ministros que perpetuam desmonte da pasta do Ministério da Educação cada vez de forma mais veemente, para além disso demonstra-se que a pasta serve como um jogo político para o presidente Bolsonaro, na visão trabalhista o governo Bolsonaro se mantém quatro bases: os Neoliberais, os Pentecostais, os Militares e o Negacionistas, as nomeações corroboram com essa lógica, pós-Wintraub foram cotados e nomeados os seguintes nomes:

Renato Feder (neoliberal);

Carlos Decotelli (negacionista);

Major Victor Hugo (militar);

Pastor Milton Ribeiro (Pentecostal).

Os cortes de verba das universidades, a falta de exigência de um protocolo rígido de saúde durante a pandemia, a falta de acesso ao ensino remoto nas favelas e áreas rurais, a evasão escolar gigantesca, a grave acentuação de desigualdades causou nessa pandemia o mais grave quadro da educação no país em anos.

A nível municipal temos a mais grave deterioração dos CMEIS, a privatização do ensino das crianças do país pelas mãos da secretária de Educação de Curitiba, Maria Silvia Bacila, fazem de Curitiba uma cópia de tudo o que se espelha um risco no governo federal e no estado do Paraná.

O problema que enfrentamos é estrutural, o mesmo de sempre, uma má gestão, exclusiva, destrutiva e em pandemia nociva aos estudantes de nosso país.”

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