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A nova política no Paraná

Novos rostos estão surgindo e uma nova geração está fazendo uma política diferente.

Pessoas querem mudar a concepção de política, da velha política, do toma lá dá cá ou do favorzinho.

Jovens que chegaram “dando chute na porta”, mostrando que a política mudou e que agora o que rege é o trabalho e a força de vontade.

A velha política está acabando. O povo está mais esclarecido, cobrando, indo às ruas, “metendo a boca no trombone”.

Nessa série de entrevistas, vamos conhecer a nova geração dos políticos paranaenses.


Alexandre Leprevost (Solidariedade)


Alexandre Leprevost, 37 anos, Empresário, Vereador e Vice-presidente da Câmara Municipal

de Curitiba.


“Nasci em Curitiba, cidade onde cresci e criei minhas raízes. Comecei a trabalhar aos 16 anos, apresentando o programa de rádio do meu irmão Ney Leprevost nos momentos em que ele não podia estar presente. Na sequência, iniciei no ramo de entretenimento e eventos. Com 20 anos, abri meu primeiro restaurante e segui minha atividade profissional na área da gastronomia, onde até hoje tenho participações.


Sempre preservei a família e sou muito grato pela educação e os ensinamentos que tive da minha mãe Jussara e do meu pai Luiz Antônio Leprevost (in memoriam). Tenho 3 irmãos e um deles foi o responsável pelos valores políticos. Ney Leprevost é meu irmão mais velho e hoje é deputado federal licenciado, exercendo o cargo de secretário da Justiça, Família e Trabalho do Paraná. Também sou pai do Enrico, hoje com 14 anos.


Nunca tive cargo público, sempre fui da iniciativa privada e apenas ajudava meu irmão nas campanhas políticas. Os reflexos da pandemia despertaram em mim a vontade de colaborar na vida pública e de fazer a diferença na vida das pessoas.


Acredito que a desburocratização do sistema pode ser uma grande aliada no combate à velha política, que ainda não acabou. Eu acredito que estamos no caminho para que, a longo prazo, venha a acabar e que esse resultado possa ficar mais aparente para as futuras gerações.


Muito mais do que uma sigla partidária, nós representamos o cidadão de um país, da nossa nação. Eu sempre acreditei no poder de representar e ser a voz dos que nos escolheram, no dever de lutar pelos direitos dessas pessoas. Vivemos em uma democracia, estamos lutando para que essa sociedade seja mais justa e igualitária. Precisamos não só combater a corrupção, mas situações que estão erradas no cotidiano. A realidade política deveria exigir a integridade de seus agentes públicos e isso começa com a ficha limpa e com os princípios de cada político.


Eu senti que eu já tinha chegado ao patamar que eu esperava como empresário, mas como profissional e cidadão eu sabia que precisava buscar mais, fazer mais, ouvir as demandas da sociedade, buscar soluções e conhecer mais a fundo todas as regiões da nossa Curitiba.


No meu mandato a orientação é que a transparência e a eficiência seja prioridade. A resposta pode ser positiva ou negativa, mas ela deve ser clara e objetiva. O eleitor está cada dia mais exigente. Hoje temos muita informação à disposição das pessoas. Infelizmente, sabemos que muita fake news também é disponibilizada, o que acaba confundindo ou gerando dúvidas. O eleitor precisa saber que o seu voto é único e é essencial que ele cobre o político que escolheu para representá-lo. Nós temos a nossa missão durante o mandato, nós também fiscalizamos, cobramos, apuramos informações e estamos na Câmara como porta-voz dos curitibanos. O eleitor precisa acompanhar os trabalhos, participar das sessões (hoje, por exemplo, ele pode acompanhar pelo Youtube ao vivo ou depois – já que o link fica disponibilizado e ele pode conhecer as propostas de cada um dos 38 vereadores). Porém, muitas pessoas não têm acesso à Internet e por isso, o nosso trabalho é ir até essas comunidades e ouvir as demandas. Além da nossa equipe que está diariamente nas ruas, eu também estou lá para ouvir, acolher o cidadão e tentar atendê-lo da melhor maneira possível.


Eu diria que toda nova geração de profissionais muda, seja pelas mudanças tecnológicas, de qualificação profissional ou ainda, com o passar das décadas. É um ciclo e como todo ciclo, a nova geração de políticos inevitavelmente vai mudar. Diariamente temos desafios, um exemplo é a pandemia. Quem diria que iríamos ter que lidar com o distanciamento e isolamento social? Nem precisamos ir tão longe para ver a mudança: há 3 anos o eleitor estaria conversando só no gabinete. Hoje nossa aproximação precisa ser feita também de maneira virtual, através dos canais de comunicação, com redes sociais, o nosso atendimento via e-mail, telefone, WhatsApp ou através das regionais dos bairros. Além do meu trabalho para as pessoas que me elegeram como representante, a minha luta diária é para que outras pessoas me conheçam e tenham a oportunidade de saber por que eu mereço estar aqui.”

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