Novos rostos estão surgindo e uma nova geração está fazendo uma política diferente.
Pessoas querem mudar a concepção de política, da velha política, do toma lá dá cá ou do favorzinho.
Jovens que chegaram “dando chute na porta”, mostrando que a política mudou e que agora o que rege é o trabalho e a força de vontade.
A velha política está acabando. O povo está mais esclarecido, cobrando, indo às ruas, “metendo a boca no trombone”.
Nessa série de entrevistas, vamos conhecer a nova geração dos políticos paranaenses.
Pierpaolo Petruzziello, 39 anos, Advogado com especialização em Direito Administrativo e Administração Pública
Nascido e criado em Curitiba, com fortes raízes italianas – o pai, Walter, veio da Itália quando criança – Pier é pai dos gêmeos Lorena e Luca, um advogado, apaixonado por futebol, comunicativo e conhecido pelos amigos como um cara sempre disposto a ajudar. Ainda na faculdade se interessou por Direito Administrativo e Gestão Pública, o que o levou a uma pós-graduação na área. Em 2006 perdeu parte do braço esquerdo em um acidente de trânsito que quase tirou sua vida. Hoje, no terceiro mandato como vereador na Câmara Municipal de Curitiba é reconhecido como atuante, articulado, de posições e decisões firmes, tendo como uma de suas fortes causas a da inclusão, principalmente a da Pessoa com Deficiência. Inquieto está sempre em busca de pautas atuais e importantes, que estejam de acordo com seu principal lema “cuidar das pessoas”. Inovação, empregabilidade, saúde mental e esporte são temas constantes de debates e projetos que saem do gabinete.
“Ainda tem espaço para a velha política, tanto que se vê tantos cargos públicos ocupados por membros de famílias tradicionais e por apadrinhados de figuras políticas importantes. Mas acredito que as coisas estão mudando. Que é preciso se reinventar, estar alinhado com os anseios das pessoas, com pautas ligadas a Agenda 2030 por exemplo. Eu sou inquieto. Busco sempre inovar, fazer políticas inteligentes, ouvir de fato a sociedade.
Minha paixão pela administração pública, por ser a voz de quem não tem voz é antiga. Eu gosto de ajudar. Gosto de tomar decisões. Gosto de ouvir e de falar. Eu tenho propósito e isso me mantém na vida pública.
Ainda que estejamos vivendo essa polarização que enfraquece debates sérios e tornam eleitores fãs de alguns políticos, vejo muita gente se interessando de verdade em participar, sugerir, engajar. Acredito que uma terceira via forte para presidente possa nos mostrar isso.
Vejo muita gente chegando sem saber como as coisas funcionam e ficando desmotivados. Ocupar um cargo público exige vontade e propósito, mas também muito estudo e preparo. Eu acho que a cada eleição surgem novos e bons nomes, gente bacana disposta a fazer mais pelo país.”
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